Na pessoa de Jesus Cristo, o dom inefável de Deus, o céu veio até a terra. Feliz daquele que aceitou esse presente do Deus Eterno e cultiva íntima comunhão com Ele!
A mensagem mais extraordinária que se conhece foi anunciada no Natal: “Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura” (Lc 2.8-11,15-16).
Quando Jesus nasceu como criança nesta terra, o céu veio até nós. Por quê? Porque naquele momento a glória celestial deixou o céu para vir a este mundo.
A glória do céu – quem é?
Jesus Cristo e ninguém mais. Jesus é a glória celestial não porque achamos ou pensamos que Ele o seja, mas porque o Pai predestinou o Filho para sê-lO. Lemos na carta aos Hebreus que o Pai instituiu o Filho como herdeiro de todas as coisas e que, por meio dEle, de Jesus Cristo, tudo foi criado. Ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser (Hb 1.2-3). Essa passagem bíblica diz ainda que Ele sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder e que se assentou à direita da Majestade, nas alturas, tornando-se mais poderoso que os anjos (vv.3-4). Finalmente, nesse texto de Hebreus também encontramos o testemunho: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei... Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho. E todos os anjos de Deus o adorem” (vv. 5-6). Todas essas grandes verdades são ditas a respeito de Jesus.
Realmente, o Filho de Deus, Jesus Cristo, é a glória do céu, unicamente por decisão divina. Por isso, quando Jesus Cristo nasceu como bebê em Belém, a glória do céu chegou à terra! Esse foi um ato de Deus que jamais compreenderemos por completo. O nascimento de Jesus Cristo é, por um lado, o acontecimento mais conhecido que a Bíblia registra, e, por outro lado, é um fato que nosso raciocínio não conseguirá captar em toda a sua plenitude. Mas neste Natal de 2005 podemos gravar profundamente em nosso coração e nos alegrar de maneira renovada com o grandioso fato de que o céu veio à terra e chegou a nós, à vida pessoal de cada um, chegou à minha e à sua vida.
Quem não deixa seus “campos”...
Os pastores encontravam-se “nos campos e guardavam o seu rebanho” quando repentinamente ouviram falar do nascimento de Jesus Cristo. Depois de terem recebido essa maravilhosa mensagem – de que o céu chegara à terra – não hesitaram por um momento e “foram apressadamente”, largando seus campos, buscando e encontrando a criança. Que homens eram aqueles, que reagiram dessa forma em uma época tão distante, deixando para trás seus campos e suas ovelhas para se encontrarem com o Salvador? Será que eles não tinham problemas, não passavam por dificuldades, será que viviam despreocupados? Naturalmente que não! Esses pastores eram pessoas como nós, mas estavam dispostos a deixar seus campos para ver o Salvador, e essa disposição os fazia diferentes dos demais. Se naquela ocasião tivessem ficado “nos campos com as ovelhas” não teriam visto o Rei recém-nascido.
Neste tempo de Natal chega até nós a mesma mensagem que os pastores receberam naquela época. Somos igualmente confrontados com a notícia: “Jesus nasceu!” e com a informação de que o céu chegou à terra. Como reagimos? O que fazemos? Ficamos em nossos “campos” ou nos levantamos e vamos ao encontro de Jesus?
Talvez você ainda se encontra em algum “campo” que deveria abandonar imediatamente para que sua vida possa captar o verdadeiro e mais profundo sentido do Natal? Talvez você deveria deixar muitas coisas para trás para entender que, de fato, o céu chegou à terra. Analisemos alguns campos onde talvez um ou outro de nós se encontre, campos que deveríamos deixar para ir em busca do Senhor.
No campo da “busca sem rumo”
Num certo dia, Jacó enviou seu filho José para o campo com a incumbência de ver como estavam seus irmãos que apascentavam as ovelhas em algum lugar da campina. José pôs-se a caminho. Lemos que um homem “...encontrou a José, que andava errante pelo campo, e lhe perguntou: Que procuras?” (Gn 37.14-15). Aparentemente José havia perdido o rumo e vagueava pelo campo sem saber para onde ir. Um homem que passava por ali viu-o e perguntou: “Que procuras?”
Há cristãos que igualmente perderam o rumo de suas vidas, que não sabem que direção tomar. Estão perdidos, mas diferentemente de José, isso não acontece por não saberem o rumo que devem tomar mas porque, em algum momento de suas vidas, foram conscientemente na direção errada. Pessoas assim “vagueiam errantes pelo campo” porque olham apenas para as coisas negativas ao seu redor, ao invés de olhar somente para Jesus. Seu coração vive inquieto, sua paz interior sumiu. Vêem apenas a situação mundial miserável, a escuridão espiritual em sua cidade e as circunstâncias difíceis em sua própria vida. Mas, antes de tudo, voltam demais seu olhar para si mesmos e para sua própria incapacidade. Quem assume essa postura de ver apenas o que não vai bem certamente ficará deprimido.
Quem fica olhando constantemente para a situação extremamente negativa se amedronta. Quem vive falando das trevas espirituais que dominam sua cidade terá seu próprio coração escurecido. Quem se deixa influenciar pelas dificuldades em sua família ou em seu local de trabalho acaba perdendo sua firmeza interior. E o cristão que só olha para si entra em desespero. Não é de admirar que filhos de Deus que desviaram seu foco da pessoa do Senhor perdem o rumo, sentem-se desnorteados e, como José, andam “errantes pelo campo”.
Não deveria ser assim. Se perdemos o rumo, a situação precisa mudar com urgência. O que fizeram os pastores que estavam nos campos com seus rebanhos? Ao ouvirem a mensagem de que o céu chegara à terra, deixaram seus campos e foram diretamente a Belém para ver a criança, que era o Salvador.
Você ainda está “vagando pelos campos”? Existe alguém que vê sua situação: o Salvador. Ele lhe pergunta: “Que procuras?” Se você já se tornou filho de Deus pela fé no ressurreto Senhor Jesus Cristo, anime-se e abandone o “campo da desorientação”. Venha até o Senhor outra vez! Busque novamente o Salvador! Dirija seu olhar para Ele, e tudo ficará claro na sua vida. Você terá rumo e direção. No Salmo 34.5 encontramos a maravilhosa promessa: “Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame”.
No campo de “amargar a vida com dura servidão”
Depois que os filhos de Israel haviam se multiplicado no Egito, tornando-se um povo numeroso, suas condições de vida foram ficando cada vez mais difíceis e penosas. A Bíblia diz que “então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” (Êx 1.13-14).
Muitos cristãos, nossos irmãos e irmãs em Cristo, “amargam a vida com dura servidão”. Por causa de doenças, problemas familiares ou financeiros, sua vida é muito trabalhosa. Seja o que for, para esses cristãos sua situação momentânea realmente é como se estivessem “amargando a vida com dura servidão”, como os israelitas na escravidão no Egito. A esses queridos irmãos e irmãs eu gostaria de dizer o seguinte: o céu chegando à terra também significa que nosso Salvador é maior que todo e qualquer problema e maior que toda dor. Certamente você sabe disso, mas hoje eu gostaria que você deixasse o campo de servidão e experimentasse a libertação. Obviamente seus problemas existem, mas você pode aniquilar o poder de destruição deles voltando seu olhar firmemente para Jesus.
Em que consistiu a força que moveu os pastores naquela época? Foi porque, depois de ouvirem a mensagem de que o céu viera à terra, eles imediatamente deixaram os campos e foram até o Salvador. Eles se puseram a caminho, eles foram firmes e tomaram uma decisão. É provável que alguns dos pastores não se sentiam bem, outros talvez tinham dificuldades físicas, problemas de saúde, estando doentes ou abatidos. Mas depois de ouvirem “...que hoje vos nasceu o Salvador”, assim como estavam deixaram os campos para ver o recém-nascido Messias de Israel.
Talvez você também esteja enfrentando problemas com seu esposo, sua esposa, seus filhos, seus colegas de trabalho, seu chefe, seus vizinhos, seus parentes, seus amigos ou conhecidos. Mas dou-lhe um conselho: perdoe aqueles que “o pisaram ao pó”, levante-se e abandone o campo da “dura servidão” e vá até Jesus apressadamente, assim como você está, com tudo o que o aflige. Em espírito, faça o mesmo que o salmista, exclamando: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26). Garanto que, se você tomar essa atitude pela fé, experimentará de maneira nova que o céu de fato veio à terra porque Jesus nasceu como criança em Belém. E você experimentará que o céu na terra significa, pessoalmente em sua vida, que em meio a todas as dores e sofrimentos você pode ver Jesus, o Autor e Consumador da sua fé. Para experimentar essa certeza, porém, você precisa agora, decididamente, olhar para Ele, deixando seu “campo” e fazendo o que diz Hebreus 12.1-2: “...desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...”
O “campo da humilhação”
Muitos cristãos se encontram nesse “campo” e se rebelam interiormente, o que serve unicamente para prejudicar sua relação com o Salvador. Vejamos um exemplo do Antigo Testamento como ilustração: depois que Rute, a moabita, havia regressado a Belém com sua sogra Noemi, elas não tinham o que comer no início de sua vida na nova pátria. Então aconteceu o seguinte: “Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz. Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela lhe disse: Vai, minha filha! Ela se foi, chegou ao campo e apanhava após os segadores” (Rt 2.1-3a).
Não era honroso o que ela fazia, apanhando as espigas que os segadores deixavam para trás, mas ela e sua sogra precisavam do cereal para se alimentar. Para a moabita Rute, juntar os restos era ainda mais humilhante, uma vez que ela era gentia e fazia parte de um povo que havia travado muitas guerras com Israel. Mas pela Bíblia sabemos que isso não representava problema algum para Rute. Ela o fazia de todo o coração, por amor à sua sogra Noemi. E o Senhor a recompensou ricamente, fazendo com que recebesse como esposo a Boaz, o proprietário dos campos onde ela juntava espigas. Assim, para Rute o “campo da humilhação” tornou-se o “campo da bênção”.
Deus, o Senhor, muitas vezes também envia os cristãos ao “campo da humilhação”. Por quê? Ele quer nos transformar e santificar. Como Pai, Ele o faz única e exclusivamente por amor a Seus filhos. Muitos de nós, porém, fazem desse “campo de humilhação” um “campo da amargura e do desgosto”. Por quê? Por querermos que o Senhor nos transforme, mas, por favor, não no campo da “humilhação e do dissabor”! De forma alguma desejamos andar atrás dos segadores juntando o que sobrou. Isso seria demais para nosso orgulho!
Penso que o maior problema para nós cristãos é o nosso próprio eu, que não quer, de forma alguma, ser atacado ou exposto. Não admitimos que é assim, mas quantos cristãos “firmes” já “explodiram” interiormente quando um irmão os atacou ou humilhou de alguma forma? O mais doloroso é quando outros cristãos ou familiares tocam em nosso eu tão vulnerável. Muitas palavras amargas já foram ditas quando nos sentimos atingidos, palavras que depois lamentamos ter pronunciado. Ao nos rebelarmos por sermos rebaixados, tornamos nosso “campo da humilhação” em “campo da amargura, do desgosto e do rancor”. Esse comportamento pode prejudicar nosso relacionamento com nosso Senhor e Salvador.
O Senhor Jesus, o Filho de Deus, que ao nascer foi enrolado em fraldas e deitado em uma manjedoura, que mais tarde foi escarnecido e maltratado por Suas próprias criaturas, teria tido todas as razões para se justificar, mas manteve-se “manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Pensando na festa de Natal, nós igualmente deveríamos começar com urgência a arar e trabalhar no “campo da amargura e do rancor” para que nosso coração se transforme outra vez no “campo da humilhação e da disciplina”, que é o alvo do Senhor conosco, pois Ele deseja que nosso coração seja um campo fértil, com terra boa, onde Sua Palavra nasce, cresce e dá muito fruto. Em outras palavras, deixemos imediatamente o “campo da amargura, do desgosto e do rancor”, dirigindo-nos a um lugar onde o Senhor possa trabalhar em nós! Mesmo que precisemos continuar seguindo os segadores, catando espigas no campo, que importa? Se o Senhor o quer, então é para o nosso bem (Rm 8.28). Se essa virada acontecer em sua vida, você verá que, com Jesus, você pode vencer seu orgulhoso eu e experimentará o que está escrito em Romanos 8.37: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”
O “campo da solidão auto-imposta”
Mesmo que Davi não tenha buscado a solidão por vontade própria, esse “campo” pode ser detectado em sua vida. Após ter caído em desgraça diante do rei Saul, teve de empreender uma fuga precipitada e se esconder: “Escondeu-se, pois, Davi no campo” (1 Sm 20.24). Será que entre os que lêem esta mensagem há crentes que se esconderam “nos campos da solidão”? Talvez não estejam fugindo, como Davi, mas foram decepcionados por outros cristãos e agora não freqüentam mais sua igreja e não querem mais contato com os crentes. Para os filhos de Deus é bom isolar-se diariamente e buscar a face do Senhor em oração, na solidão, somente em Sua companhia. Essa é a solidão abençoada. Mas existem irmãos queridos que se afastaram dos demais e se recolheram ao campo da “solidão auto-imposta”. Estão passando por uma experiência semelhante a de Davi. Ele fugiu do rei Saul e “escondeu-se... no campo”. Por quê? Por ter se decepcionado ao extremo com Saul, seu companheiro, que lhe era muito chegado e agora o perseguia ferozmente. Davi foi obrigado a se esconder “no campo”.
Em nossos países ocidentais ainda usufruímos de plena liberdade e podemos nos reunir publicamente para ouvir a Palavra de Deus. Mesmo assim, muitas vezes os crentes que se decepcionam com outros irmãos se isolam e não querem mais contato com ninguém. Quantas vezes já ouvi a queixa: “O irmão fulano me decepcionou tanto que agora não confio mais em crente nenhum”! E quantas vezes, quando aconselhei algum irmão ou irmã a sair de seu isolamento e buscar uma igreja fiel à Bíblia, ouvi a desculpa: “Fiquei tão decepcionado com a minha igreja que agora não quero mais saber de igreja nenhuma!”
Quem procura cristãos perfeitos ou uma igreja sem erros neste mundo, buscará em vão, pois eles não existem. Onde quer que haja pessoas, haverá erros. Se você passou por alguma decepção com cristãos e se afastou de todos eles, então você está no caminho errado, como alguém que “se esconde no campo”.
Mas existe ainda outra razão para os crentes ficarem sozinhos. É sua piedade auto-escolhida, por terem adotado uma vida cristã que eles consideram a única certa. Não estamos falando de um discipulado comprometido, dentro dos padrões bíblicos. Estes são inegociáveis. Mas muitos cristãos deixam a comunhão com suas igrejas ou com seus irmãos em Cristo por ninharias, por detalhes secundários. Um motivo, por exemplo, que pode levar um crente a não falar mais com outro é a árvore de Natal. Uns adotam essa decoração natalina, outros são absolutamente contra, e os irmãos se separam. Seja o que for que venha a dividir irmãos, os que buscam a solidão por vontade própria estão se escondendo no campo da “solidão auto-imposta”. Mas uma coisa é certa: “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1). Todos os que se encontram na solidão por vontade própria deveriam deixar essa passagem tocar profundamente seus corações.
A todos eles digo com muita ênfase: façam como os pastores, que deixaram seus campos em Belém e foram até o Salvador! Depois de terem ouvido que o céu havia chegado à terra na pessoa de Jesus Cristo, nada conseguiu impedi-los, e eles foram até o Senhor. Foram ver Aquele de quem as Escrituras profetizavam há tanto tempo. Deixe seu isolamento! Afaste-se de sua piedade auto-imposta! Acabe com a falsa separação – e venha novamente ao Salvador e para junto daqueles que também foram comprados pelo Seu precioso sangue. Se hoje, em nome de Jesus, você romper todas essas amarras carnais e se livrar dessa pressão que impôs a si mesmo, você ficará livre! E você experimentará de maneira totalmente nova o que significa a glória do céu ter vindo à terra!
O “campo de ser deixado para trás”
Jesus havia falado exaustivamente sobre as coisas futuras com Seus discípulos em Seu “Sermão Profético”, e então fez a séria declaração: “Então, dois estarão no campo; um será tomado, e deixado o outro” (Mt 24.40).
Aqui temos diante de nós um dos mais trágicos acontecimentos, pois chegará o dia em que haverá uma cruel separação dentro de famílias inteiras. Quando Jesus voltar para buscar Sua Igreja, por ocasião do Arrebatamento (1 Ts 4.16-17), levará consigo somente aqueles que crêem nEle de verdade – todos os demais ficarão para trás. Essa será uma separação cruel e definitiva! Realmente “dois estarão no campo; um será tomado, e deixado o outro.”
Qual é a sua situação? Você está no campo correndo o risco de ser deixado para trás? Como seria bom se hoje o Natal acontecesse para você pessoalmente! O que você deve fazer para isso? Deixe imediatamente esse “campo” e venha a Jesus Cristo! Faça simplesmente o que os pastores fizeram: “Foram apressadamente e acharam... a criança deitada na manjedoura” (Lc 2.16). O bebê, porém, não está mais na manjedoura, e também não é mais um bebê. Ele cresceu, viveu e sofreu, morrendo numa cruz em nosso lugar, e depois ressuscitou. Agora Jesus se encontra à direita da Majestade nas alturas, no trono de Deus! Clame a Ele em oração! Ele ouvirá e salvará você, pois está escrito: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo” (At 2.21; Rm 10.13). Que júbilo haverá no céu se você, ainda hoje, se voltar para Jesus com todos os seus pecados, seus problemas e preocupações (veja Lc 15.7,10)!
Se você rejeitar o dom inefável de Deus, que Ele lhe oferece em Jesus Cristo, ficará para trás, “no campo”, e isso pode acontecer ainda hoje!
O “campo da mais profunda comunhão com o Filho de Deus”
Quando os pastores deixaram seus rebanhos “nos campos” para ir ao encontro de Jesus, descobriram o melhor e mais verdejante campo de toda a sua vida: o “campo da mais profunda comunhão com o Filho de Deus”. A partir desse momento, esse passou a ser o mais frutífero “campo” em suas vidas, pois contaram a outras pessoas a sua maravilhosa experiência: “E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Voltaram, então, os pastores, louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado” (Lc 2.17,20).
Os primeiros cristãos haviam entrado em íntima comunhão com o Filho de Deus. Hoje, quando a volta de Jesus para o Arrebatamento está às portas, devemos buscar essa comunhão e nos aproximar cada vez mais do Senhor. Isso me leva a conclamar as leitoras e os leitores cristãos: entremos no “campo da mais íntima comunhão com o Filho de Deus” e não o deixemos jamais! O que devemos fazer para que nossa vida seja realmente frutífera e glorifique a Jesus? Buscar íntima comunhão com Ele e com o Pai celestial (1 Jo 1.7). Então nossa vida poderá ser mais pura, e poderemos pisar em um campo ainda mais abençoado:
O “campo da oração”
O céu na terra – isso existe? Sim, para todos os que cuidam e cultivam uma vida de oração, que plantam e regam o “campo da oração”, o céu vem até a terra. Somente os crentes que vivem uma vida de oração terão profunda comunhão com Cristo, e isso é literalmente o céu na terra!
Lemos que Isaque saiu “a orar no campo, sobre a tarde” (Gn 24.63, ERC). A tarde vem caindo e a noite vem chegando a este mundo. O relógio de Deus aponta nessa direção. Ninguém terá coragem de contradizer essa afirmação, pois diariamente vemos e ouvimos que a decadência aumenta em todas as áreas da vida humana e que os sinais da Sua volta se cumprem. Justamente por isso os cristãos renascidos deveriam cultivar ainda mais intensamente uma vida de oração, hoje mais do que nunca, entrando mais e mais nesse “campo” abençoado, pois “ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37). (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário