quarta-feira, 29 de julho de 2009

O livro das respostas

(The Answer Book)

Dr. Samuel Gipp


Nota do Autor



Qualquer referência feita a “A Bíblia”, “A Santa Bíblia”, A Bíblia Perfeita de Deus”, “A Sagrada Escritura”, etc, é feita somente à Versão Autorizada de 1611, também conhecida como a Bíblia King James, a não ser que defina de outro modo pelo contexto imediato da passagem.

Também: embora cada pergunta seja manuseada individualmente algumas das ulteriores perguntas repousam sobre a resposta da pergunta anterior. Por essa razão é aconselhável ler este livro do princípio até o fim, em vez de limitar-se às perguntas que mais lhe interessam.



Prefácio


A razão deste livro



A razão deste livro é dupla.

Primeiro, foi escrito para responder ao grande número de perguntas feitas pelos críticos da Bíblia King James a fim de destruir a fé dos que crêem realmente na infalibilidade da Bíblia. O estilo é tal que os seus argumentos podem ser compreendidos e transmitidos por quem não tem a bênção ou (maldição) de uma educação superior da Bíblia.

Isso nos leva à segunda razão. Algum tempo atrás um líder de um grande movimento fundamentalista fez esta declaração: “o que me choca realmente é... esses caras do segundo grau querendo debater crítica textual”.

Este é o segundo propósito deste livro.

Durante anos, esse pessoal fiel que não freqüentou colégios tem sido humilhado pela sua falta de educação formal por uma turma de sujeitos cheios de DD (Doutor em Divindades), que procuram deixá-los “nas trevas”. Muitas dessas pessoas têm feito estudos mais sérios do conteúdo da Bíblia, na privacidade dos seus lares, do que honoráveis críticos doutorados os têm feito nas salas de aula dos seus colégios. Contudo, o homem comum fica sempre intimidado pelas perguntas “traiçoeiras” feitas pelos seus adversários “eruditos”. O crítico se apresenta invencível em sua armadura de erudição.

Este livro foi escrito para que os cristãos comuns fiquem devidamente equipados a fim de se defendam dos dardos inflamados dos seus pomposos adversários. De fato, eles podem fazer alguns rombos na armadura deles.





Capítulo 1



Pergunta – Não deveríamos permanecer fiéis aos “escritos originais” em vez de a meras traduções?

Resposta – Deveríamos dar tanto valor aos originais como Deus dá.

Explicação – É impossível sermos fiéis aos originais porque eles há muito se perderam. Este fato bem estabelecido deveria bastar para fazer com que o estudioso sincero da Escritura verifique ser impossível dar uma resposta afirmativa a essa pergunta.

Contudo ela não explica a pergunta acima. Qual o valor exato, dado por Deus, aos originais?

Para ter a resposta, devemos explorar vários capítulos do Livro de Jeremias, a começar da famosa passagem no capítulo 36 referente ao que Jeremias havia escrito.

No verso 21 o rolo é levado ao Rei Jeoaquim e lido pelo servo Jeudi.

Conforme o verso 23, Jeudi leu 3 ou 4 folhas e o rei Jeoaquim, cortou o rolo em pedaços e atirou-os ao fogo, até que fosse consumido (verso 23).

Aqui termina o Original nº 1.

Então o Senhor levou Jeremias a reescrever o rolo, acrescentando algumas palavras (Jeremias 36:32).

Aqui nasce o Original nº 2.

Esse texto do segundo original é mostrado em Jeremias nos capítulos 45 a 51, quando é reproduzido para o nosso próprio benefício. Jeremias mandou que Seraías lesse este rolo quando ele chegou à Babilônia (Jeremias 51:59-61). Então Jeremias instruiu Seraías, depois que ele leu o rolo, a atá-lo a uma pedra e atirá-lo no rio Eufrates (Jeremias 51:63)

Aqui termina o Original nº 2..

Mas, espere! Temos uma cópia do texto do rolo nos capítulo 45 a 51. De onde vieram? Eles vieram de uma cópia do original nº 2, a qual só podemos chamar de

Original nº 3

Então, temos dois grandes problemas para os que enfatizam os originais.



1) Cada Bíblia já impressa com uma cópia de Jeremias tem um texto nos capítulos 45 a 51, traduzido de uma cópia do “segundo” original, ou seja o original nº 3.

2) Ninguém pode desprezar o fato de que Deus não teve o menor “resquício” de interesse em preservar o “original”. Visto como ele havia sido copiado e sua mensagem entregue. Então, por que deveríamos colocar mais ênfase nos originais do que o próprio Deus? Uma ênfase claramente anti-escriturística?

Desse modo, se temos os textos dos originais preservados, na Bíblia King James, não precisaríamos dos originais, mesmo que estivessem disponíveis.


Capítulo 2

Pergunta – “Easter” (Páscoa) em Atos 12:4, não é uma tradução imperfeita da palavra “Pascha”, a qual deveria ser traduzida como “Passover”?
Resposta - Não. “Pascha” é traduzida propriamente como “Easter” em Atos 12:4, conforme explicação a seguir:
Explicação – A palavra grega traduzida como Ëaster”em Atos 12:4 é a palavra “pascha”. Esta palavra aparece 29 vezes no N.T. Vinte e oito vezes ela é entregue significando “Passover” com referência à noite em que o Senhor passou sobre o Egito e matou os primogênitos egípcios (Êxodo 12:12), livrando, assim, Israel de 400 anos de escravidão ali.

Os muitos oponentes ao conceito da existência de uma Bíblia perfeita têm traduzido essa palavra como “pascha”.

Chegando à palavra “Easter” na Bíblia Autorizada de Deus eles a violentam, imaginando ter encontrado uma prova de que a Bíblia não é perfeita. Felizmente, para os amantes da Palavra de Deus eles estão errados. “Easter”, conforme sabemos, equivale ao festival pagão da deusa Astarte, também conhecida como Ishtar, cuja pronúncia é semelhante a “Easter”. Esse festival sempre acontecia no final do mês de abril. Ele era, em sua forma original, uma celebração da terra se “regenerando”, após a estação do Inverno. O festival envolvia a celebração da reprodução. Por essa razão os símbolos comuns das atividades de “Easter” (páscoa pagã) eram o coelho (o mesmo da revista Play Boy) e o ovo, ambos conhecidos por suas habilidades reprodutoras. No centro da atenção estava Astarte, a deusa da feminilidade. Na Bíblia ele é conhecida como “rainha dos céus” (Jeremias 7:18 e 44:17-25). Ela é a mãe de Tamuz (Ezequiel 8:14), que também era o seu marido. Esses rituais pervertidos aconteciam ao nascer do sol na páscoa (Easter), conforme Ezequiel 8:13-16. A partir das referências nos livros de Jeremias e Ezequiel podemos ver que a verdadeira páscoa (Easter) jamais teve algo a ver com Jesus Cristo.

Problema: muito embora a páscoa dos judeus (Passover) e a páscoa pagã (Easter) acontecessem no mesmo mês de abril, como sabemos que Herodes estava se referindo à “Easter” (páscoa pagã) e não à Passover (páscoa judaica). Se ele estava se referindo a Passover, a palavra pascha como “Easter” seria incorreta. Contudo se de fato ele se referia ao festival pagão “Easter”, então a Bíblia King James deve ser realmente a exata Palavra de Deus pois é a única impressa no mundo, atualmente com a palavra correta.

Para desfazer a confusão referente à palavra “Easter”, em Atos 12 no verso 4, devemos consultar nossa autoridade final, a Bíblia. A chave do problema não está no verso 4, porém no verso 3 (então eram os dias dos pães asmos). Para obter a resposta desejada devemos encontrar a relação da Páscoa com os dias dos pães asmos. Lembremo-nos que Pedro foi preso durante os dias dos pães asmos (Atos 12:3).

Nossa investigação deve começar primeiramente com a palavra “Passover” (páscoa dos judeus). Foi a noite em que o Senhor matou todos os primogênitos do Egito. Os israelitas foram instruídos a matar um cordeiro e aspergir com o sangue deste as ombreiras e a verga da porta nas casas em que o comessem. Vejamos agora o que a Bíblia diz a respeito da primeira páscoa e do dia dos pães asmos. (Êxodo 12:13-18)



13. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

14. E este dia vos será por memória e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor;: nas vossas gerações os celebrareis por estatuto perpétuo.

15. sete dias comereis pães asmos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que come pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dias aquela alma será cortada de Israel.

16. e o primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.

17. Guardai pois a festa dos pães asmos, porque naquele mesmo dia tirarei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.

18. no primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos até vinte e um do mês à tarde.

Aqui em Êxodo 12:13-18, vemos como a Páscoa (Passover) recebeu o seu nome. O Senhor disse que passaria (pass) sobre (over) todas as casas que tivessem suas portas aspergidas com o sangue do cordeiro.

Depois da Páscoa (Êxodo 12: 13,14), vemos que sete dias devem ser cumpridos, durante os quais os judeus deviam comer os pães asmos. Estes são os dias dos pães asmos.

No verso 18, vemos que os dias dessa observância iam de catorze a vinte um de abril. Essa observância religiosa está mais claramente expressa em Números 28:16-18:



16. Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor.

17. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias se comerão pães asmos.

18. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.



No verso 16 vemos que a Páscoa é considerada como acontecendo no décimo quarto dia do mês. Na manhã seguinte, dia 15, começam os “dias do pão asmo”. Leiamos Deuteronômio 16:1-8:



1. Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao Senhor teu Deus; porque no mês de Abibe o Senhor teu Deus te tirou do Egito, de noite.

2. Então sacrificarás a páscoa ao Senhor Ter Deus, ovelhas e vacas, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome.

3. Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás pães asmos, pão de aflição (porque apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito todos os dias da atua vida.

4. Levedado não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus termos; também da carne que matares à tarde, no primeiro dia, nada ficará até à manhã.

5. Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus.

6. Senão no lugar que escolher o Senhor teu Deus, para fazer habitar os eu nome, ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao por do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito.

7. Então a cozerás, e comerás no lugar que escolher o Senhor teu Deus; depois sairás pela manhã e irás às tuas tendas.

8. Seis dias comerás pães asmos e no sétimo dia é solenidade ao Senhor teu Deus; nenhuma obra farás.

Aqui em Deuteronômio podemos ver novamente que a Páscoa é sacrificada na primeira noite (16:1). Deve-se notar que a páscoa devia ser celebrada na noite( verso 6) e não na manhã (Ezequiel 8:13-16).

No II Crônicas 8:13 vemos que a festa dos pães asmos era uma das três festas judaicas que deviam ser observadas durante o ano:



13. E isto segundo o dever da cada dia, oferecendo segundo o preceito de Moisés, nos sábados e nas luas novas, e nas solenidades, três vezes no ano; na festa dos pães asmos, e na festa das semanas, e na festa das tendas.



Então, vemos pelo estudo da Bíblia referente ao assunto que a ordem dos eventos era a seguinte:

1) No dia 14 de abril o cordeiro era morto. Esta é a Páscoa. Nenhum evento depois do dia 14 pode ser considerado como páscoa.

2) Na manhã do dia 15 de abril começavam os dias dos pães asmos, festa conhecida com este nome.



Deve-se notar ainda que sempre que a páscoa é mencionada no NT a referência é sempre feita à refeição a ser tomada na noite do dia 14 de abril e não a semana toda. Os dias dos pães asmos jamais se referem à páscoa ( o anjo do Senhor passou sobre o Egito apenas numa noite e não durante sete noites seguidas. Agora vejamos Atos 12:3,4:



3. E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.

4. E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.

O verso 3 mostra que Pedro foi preso durante os dias dos pães asmos (de quinze a 21 de abril). A Bíblia diz: “E eram os dias dos asmos”. A páscoa (14 de abril) já havia chegado e passado. Herodes não poderia estar se referindo à páscoa (Passover) em sua declaração referente à “Easter”. A próxima Páscoa (Passover) ainda estava um ano distante. Mas para o festival pagão faltavam ainda alguns dias. Lembrem-se! Herodes era um romano pagão que adorava a (rainha dos céus). Ele não era judeu. Desse modo não teria motivo para celebrar a páscoa dos judeus. Alguém pode argumentar que ele desejava esperar que a Páscoa passasse com medo de transtornar os judeus. Existe duas faltas graves nessa linha de raciocínio: primeira, Pedro já não era considerado um judeu. Ele havia repudiado o judaísmo. Então os judeus não iriam ficar transtornados com os atos de Herodes. Segunda, ele não poderia estar esperando até que a Páscoa terminasse achando que os judeus não matariam um homem durante a sua festa religiosa. Contudo eles haviam matado Jesus durante a páscoa (Mateus 26:17-19 e 47). Também haviam ficado excitado com o degolamento de Tiago a mando de Herodes.

Todos sabemos que o populacho s e enche de coragem para praticar atos de violência durante festividades religiosas e não depois destas.

Além disso, tendo em vista a posição de Herodes como cidadão romano, sabemos que era conhecido pelas celebrações (Mateus 14:6-11). De fato em Mateus 14 vemos Herodes até querendo matar um homem de Deus durante uma de suas celebrações.

É elementar concluir que Herodes, em Atos 12, havia mandado prender Pedro durante os dias do pães asmos, isto é, após a páscoa. Os dias dos pães asmos terminavam em 21 de abril. Logo em seguida Herodes fazia a celebração da festa pagã Easter. Herodes não havia matado Pedro durante os dias do pão sem fermento simplesmente porque desejava esperar até à páscoa pagã (Easter). Visto como está claro, tanto para os judeus (Mateus 26:17-47), como para os romanos (Mateus 14:6-11) que eles matavam durante uma celebração religiosa, a opinião de Herodes parece denotar que ele queria deixar que os judeus “tivessem essa diversão”. Ele esperaria até à sua festa pagã para que Pedro fosse morto com a excitação da mesma. Vemos assim que pela Providência de Deus os tradutores cheios do Espírito Santo traduziram corretamente a palavra “pascha” como “Easter”. Mas que provavelmente ela não se referia à páscoa dos judeus. De fato mudar a palavra para Passover iria confundir o leitor encobrindo a verdade da situação.





Capítulo 3



Pergunta – O Rei Tiago era um homossexual?

Resposta – Não.

Explicação – O Rei Tiago I da Inglaterra, que autorizou a tradução da famosa Bíblia King James, era considerado por muitos um dos maiores, senão o maior dos monarcas da Inglaterra.

Através de sua sabedoria e determinação ele uniu as beligerantes tribos da Escócia numa nação unificada e em seguida juntou a Inglaterra e a Escócia para estabelecer o fundamento do que ficou conhecido como Império Britânico.

Numa época em que apenas as igrejas da Inglaterra possuíam a Bíblia em inglês, o desejo do Rei Tiago era que o povo comum possuísse a Bíblia em sua língua nativa. Desse modo, em 1963, o Rei Tiago chamou os 54 homens mais sábios do país e os reuniu para realizarem esta grande tarefa. Numa época em que os líderes do mundo desejavam manter os seus súditos na ignorância espiritual, o Rei Tiago ofereceu-lhes o melhor presente que poderia lhes dar – a sua própria cópia da Palavra de Deus.

Tiago, que era fluente em Latim, Grego e Francês, e conhecia também o Italiano e o Espanhol, chegou até a escrever um folheto intitulado “Argumentação contra o Tabaco”, que foi escrito para ajudar a erradicar o tabaco na Inglaterra.

Um homem assim, certamente possuía inimigos. Certo homem chamado Anthony Weldon teve de ser expulso da corte. Weldon jurou vingar-se do Rei. E não foi senão em 1650, 25 anos após a morte do Rei Tiago que Weldon encontrou uma chance. Escreveu um panfleto no qual dizia que Tiago era homossexual. Obviamente, como Tiago já estava morto, não pôde se defender.

O panfleto foi amplamente desprezado, até que ainda houvesse bastante gente viva para contestá-lo. De fato, ele permaneceu ignorado por muitos anos, até que, recentemente, certos “cristãos” que esperavam denegrir a memória do Rei Tiago, iriam enodoar a Bíblia que tem seu nome para que os cristãos abandonassem o Livro de Deus e corressem para uma tradução “moderna”.

Parece, contudo, que a história falsa de Weldon está sendo novamente ignorada pela maior parte do Cristianismo, exceto pelos que têm motivos ulteriores como os autores da mesma tiveram.

Deveria ser também mencionado aqui que a Igreja Católica Romana (Jesuítas) estava tão desesperada para conservar a verdadeira Bíblia fora do alcance do povo inglês, que até tentou matar a Rei Tiago e todo o Parlamento, em 1605.

Nesse ano, um católico romano chamado Guy Fawkes, sob a direção do padre jesuíta Henry Garnet, foi encontrado no porão do Parlamento com trinta e seis barris de pólvora, que seriam usados para explodir o Rei Tiago e todo o Parlamento. Depois de matar o Rei, os católicos pretendiam aprisionar os seus filhos, restabelecer na Inglaterra o domínio papal e matar todos os dissidentes. Nem é preciso dizer que a Bíblia Inglesa teria sido uma das vítimas dessa conspiração. Fawkes e Garnet e mais oito conspiradores foram apanhados e enforcados.

Parece que todos os que laboram tão ardentemente para desacreditar o caráter do Rei Tiago formam fileira ao lado dessa turma profana.



Capítulo 4



Pergunta – Não existem palavras arcaicas na Bíblia e não precisamos de uma tradução moderna para eliminá-las?

Resposta – Sim e Não. Sim, há palavras arcaicas na Bíblia, mas não precisamos de tradução moderna para eliminá-las.
Explicação – É verdade que há palavras arcaicas na Bíblia. Palavra arcaica é aquela que saiu do uso da linguagem diária, tendo sido substituída por outra. Um bom exemplo de palavra arcaica. Na Bíblia encontra-se em 1 Coríntios 10: 25”

Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência.

A palavra shambles é arcaica. Ela foi substituída na linguagem comum pela palavra “mercado”. De fato, podemos ter certeza de que a palavra shambles era muito mais exata para descrever os mercados de antigamente ( e muitos por esse mundo afora, hoje em dia). Ela não tem nada de obsoleta no uso comum.

Então, por que não fazer uma tradução nova para remover shambles e inserir em seu lugar market place (mercado?)

Não. O que devemos é voltar à Bíblia, nossa autoridade final em fé e prática e ver a prática da Bíblia referente às palavras arcaicas.

Ao pesquisar a Escritura encontramos a prática da Bíblia manuseando palavras arcaicas no 1 Samuel 9:1-11:

1. Havia um homem de Benjamim, cujo nome era Quis filho de Abiel, filho de Zeror, filho Becorate, filho de Afias, benjaminita, homem de bens.

2. Tinha ele um filho cujo nome era Saul, moço e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo

3. Extraviaram-se as jumentas de Quis, pai de Saul. Disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, dispõe-te e vai procurar as jumentas.

4. Então, atravessando a região montanhosa de Efraim e a terra de Salisa não as sacharam; depois, passaram à terra de Saalim; porém elas não estavam ali; passaram ainda à terra de Benjamim; todavia, não as acharam.

5. Vindo eles, então, à terra de Zufe, Saul disse para o seu moço com quem ele ia: Vem, e voltemos; não suceda que meu pai deixe de preocupar-se com as jumentas e se aflija por causa de nós.

6. Porém ele lhe disse: Nesta cidade há um homem de Deus, e é muito estimado; tudo quanto ele diz sucede; vamo-nos, agora, lá; mostrar-nos-á, porventura, o caminho que devemos seguir.

7. Então, Saul disse ao seu moço: Eis, porém se lá formos, que levaremos, então, àquele homem? Porque o pão de nossos alforges se acabou e presente não temos que levar ao homem de Deus. Que temos?

8. O moço tornou a responder a Saul e disse: Eis que tenho ainda em mãos um quarto de ciclo de prata, o qual darei ao homem de Deus para que nos mostra o caminho.

9. (Antigamente, em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia: Vinde, vamos ter com o vidente porque ao profeta de hoje, antigamente se chamava vidente).

10. Então disse Saul ao moço: Dizes bem; anda, pois, vamos. E forma-se à cidade onde estava o homem de Deus.

11. Subindo eles pela encosta da cidade, encontraram umas moças que saíam a tirar água e lhes perguntaram: está aqui o vidente?



Aqui os primeiros 11 versos do 1 Samuel 9 foram não apenas confrontados com uma palavra arcaica, mas com a prática da Bíblia em manuseá-la. Encontramos Saul e um dos servos do seu pai procurando as jumentas que haviam fugido (1 Samuel 9:1-5). Eles resolveram ir procurar Samuel, o vidente a fim de pedir o seu auxílio para encontrar as jumentas (6-8).

No verso 11 discorreremos sobre a apalavra arcaica. Mas, antes disso Deus coloca um parêntese na narrativa (verso 9) para nos falar da mesma. Notem que o verso 9 declara que: “porque ao profeta de hoje, antigamente, se chamava vidente. Então, vemos que, entre o tempo em que esse evento aconteceu e o tempo em que esse incidente foi divinamente revelado, a palavra “vidente” havia passado do uso comum para dar lugar a palavra “profeta”. “Vidente”, agora, era uma palavra arcaica. Contudo, vejam cuidadosamente o verso 11 onde parece a palavra arcaica.

Por favor, notem que o verso11 preserva a palavra arcaica “vidente”. Ele não diz “está aqui o profeta?

Assim podemos ver que o próprio Deus, (Espírito Santo) usou o verso 9 para explicar a próxima palavra arcaica, porém não mudou o texto sagrado.

Então podemos ver que a prática da Bíblia ara manusear situações tais como encontramos na 1 Coríntios10:25, quando pregamos é dizer à congregação algo assim como: “o que antes era conhecido como sambles agora é chamado de mercado”. Mas deveríamos deixar a palavra arcaica no texto. Isso foi o que Deus fez. Certamente nós, miseráveis pecadores, não vamos aparecer com o método melhor que o de Deus para manusear palavras arcaicas.

Então, a resposta à pergunta é: “sim, há palavras arcaicas na Bíblia, mas não precisamos de uma tradução moderna para eliminá-las. Deus não mudou o seu livro e certamente não vai querer que nós o façamos.



Capítulo 5



Pergunta – Não tem havido várias revisões da Bíblia King James, desde 1611?

Resposta – Não. Tem havido várias edições, mas não revisões.
Explicação –





Capítulo 6



Pergunta – Não são os “melhores manuscritos” que embasam as novas versões?

Resposta – Não. Os melhores manuscritos são os que dão base à Versão Autorizada da Bíblia.



Explicação – As novas versões são apoiadas somente em cerca de cinco dos mais de cinco mil manuscritos do texto bíblico. Os críticos da Bíblia alegam que esses manuscritos são melhores do que aqueles usados pela Versão Autorizada. Isso não é verdade.

O mais importante destes, o Vaticanus, propriedade da Igreja Católica e o Sinaíticus, foram alterados e corrigidos por mais de dez escritores diferentes. No Vaticanus pode-se notar a evidência de uma obra humana muito tendenciosa. Sempre e sempre palavras e frases inteiras são repetidas mais de uma vez sucessivamente ou então completamente omitidas. Enquanto todo o manuscrito tem tido os seus textos mutilados por uma ou mais pessoas que discorrem com a pena sobre cada letra, tornando impossível a identificação exata de muitos dos caracteres.

Ambos os manuscritos contêm livros não inspirados e anti-escriturísticos, que não se encontram na Bíblia.

O único lugar aonde tais erros conduzem é a manuscritos não confiáveis, que apenas apresentam excelência na qualidade do material neles empregado. Eles possuem boa aderência e páginas de fino material de pele de animais. Essa aparência física, ao contrário dos textos duvidosos, torna-os de fato atraentes. Mas todos nós conhecemos o provérbio que diz: “Não se pode julgar um livro pela capa”. As capas são bonitas, porém os textos não merecem confiança.

E, contudo, apesar dessas corrupções bem conhecidas eles são a base de muitas das novas versões, tais como a New American Standard Version (NASV) e New International Version (NIV), tornando essas versões criticamente censuráveis e indignas de confiança.

Os manuscritos da Bíblia King James possuem textos da mais alta qualidade. Então, podemos ver que os melhores manuscritos são aqueles usados pelos tradutores do Rei Tiago.



Capítulo 7



Pergunta – Se existe uma Bíblia perfeita em Inglês, não existe também uma Bíblia perfeita em Francês, Alemão, Japonês, etc.?

Resposta – Não. Deus sempre deu sua Palavra a um único povo, em uma única língua, para realizar uma única obra – converter o mundo. A suposição de que deve haver uma perfeita tradução em cada língua é errônea e inconsistente com a comprovada prática de Deus.
Explanação – Esta explanação consta de três partes: O Velho Testamento, o Novo Testamento e a Bíblia toda.

1) O Velho Testamento – É fato aceito, que o VT, com exceção de algumas partes de Esdras e Daniel foi escrito em hebraico. Também é aceito que ele foi divinamente entregue aos judeus.

Assim Deus iniciou o seu modelo de operação. Ele entregou suas palavras a um único povo em uma única língua.

Aparentemente, Deus, sem se intimidar com os eruditos com a moderna erudição, não se sentiu obrigado a entregar as suas palavras em egípcio, caldeu, siríaco, etíope, ou qualquer outra língua em uso na terra no tempo em que o VT foi escrito.

O VT foi entregue exclusivamente aos judeus. Qualquer um que desejasse conhecer a Palavra de Deus teria de se converter ao judaísmo. Ampla provisão foi feita para que tal ocorresse.

2) O Novo Testamento – Também é fato aceito que o NT foi escrito em grego. Grego Koiné para ser exato. Novamente o Senhor parece não Ter visto razão alguma para inspirar um original perfeito em todas as línguas do mundo existente naquela época. Só que dessa vez, em lugar de dar o seu livro a uma nação, tal como Israel, ele simplesmente entregou-o aos cristãos, que foram comandados a sair e converter todo o mundo (Mateus 28:19). Sua escolha do grego como a língua do NT foi óbvia, porque esta era a língua predominante em todo o mundo naquele tempo.

3) A Bíblia toda - É óbvio que Deus agora desejava ter tanto o seu VT como o seu NT reunidos numa língua que fosse comum ao mundo inteiro. Somente o inglês pode ser considerado como essa língua.

A língua inglesa tinha ase desenvolvido por muitos séculos, até o século 16. Nesse tempo ela finalmente atingiu um estado de excelência como nenhuma outra língua da terra havia atingido. Parece que Deus fez o resto. Ele escolheu esta língua perfeita para a consumação do seu livro perfeito.

Primeiramente a Inglaterra e mais tarde os Estados Unidos iriam percorrer o mundo como as nações mais poderosas da terra, estabelecendo o inglês em todos os recantos do globo, tornando-se a primeira ou a segunda língua. Hoje as nações que não falam inglês precisam ainda ensinar esta língua aos seus cidadãos. Mesmo as nações antagônicas ao Ocidente, como a Rússia e a China Vermelha tem de ensinar o inglês ao seu contingente comercial e militar.

Desse modo, ao escolher o inglês para reunir os seus dois Testamentos, Deus escolheu a única língua que o mundo iria conhecer. Exatamente como ele demonstrou, quando escolheu uma única língua para o VT.

Mas não esqueçamos o fato de que ao escolher a língua inglesa Deus nos deu um mandato para cumprir a grande comissão. Ele não nos deu uma Bíblia perfeita para que nos sentássemos placidamente à mesa do m café, em nossa sala de estar, a fim de mostrar aos nossos visitantes como somos “religiosos”. Ele não no-la deu para que nela fosse impressa uma flor correspondente ao nosso primeiro dia de vida, ou para fazer o registro de nossa árvore genealógica. Ele no-la deu para que a leiamos. Ele no-la deu para que a carreguemos debaixo do braço e a compartilhemos com o mundo perdido as boas novas nela contidas de que Jesus pagou todo o preço do nosso pecado.

Vamos trabalhar, minha gente!



Capítulo 8



Pergunta – De onde vêm os manuscritos da Bíblia?

Resposta – A maior parte dos manuscritos da Bíblia se divide em duas “famílias”. Estas famílias são em geral representadas por duas cidades: Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria).

Explicação – Só existem duas Bíblias no mundo – a Bíblia de Deus e a bíblia do diabo. Só existem duas visões da Bíblia. Ela é totalmente perfeita ou então é imperfeita.

As duas Bíblias, em forma de manuscrito, e suas respectivas ideologias, se originaram em dois lugares completamente diferentes do Oriente Médio. Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria). Discernir qual o lugar que nos oferece a Bíblia perfeita e a ideologia correta, e o lugar que nos oferece a bíblia do diabo e a ideologia incorreta é uma das tarefas mais fáceis que se pode imaginar. A pesquisa pode ser realizada com uma facilidade pueril, através da própria Bíblia.

Já declaramos tantas vezes, contudo devemos fazê-lo novamente: aceitamos a Bíblia como nossa autoridade final, como regra de fé e prática. Contudo, do que se precisa realmente é explorar a Bíblia e descobrir o que DEUS pensa a respeito de Alexandria (Egito) e o que Ele pensa a respeito de Antioquia (Síria).

Quando se faz uma pesquisa, a regra fundamental a ser seguida chama-se “a lei da primeira menção”. Isto significa que geralmente é verdade que o texto no qual alguém ou alguma coisa é primeiramente mencionado estabelece a atitude bíblica para essa pessoa ou lugar.

Em nosso estudo de Alexandria e Antioquia é impossível ignorar a atitude da Bíblia em relação ao próprio Egito.

1) O Egito é primeiramente mencionado em Gênesis 12:10 a 12

10. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.

11. E Aconteceu que, chegando ele para entrar o Egito disse a Sarai, sua mulher: ora bem sei que és mulher formosa à vista;

12. E será que, quando os egípcios te virem dirão: esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.

Em Gênesis 12:1-3, vemos que Deus entregou a Abraão o que se conhece como aliança abraâmica. Literalmente é a promessa de Deus entregar o mundo a Abraão e sua semente como sua possessão particular.

Em Gênesis 12:10 Abraão desce ao Egito para escapar da fome na terra onde habitava. No verso 12 vemos Abraão com medo de que os egípcios o matem e roubem sua esposa Sarai. Este não é exatamente um contexto positivo. Portanto, vemos que a primeira menção do Egito é negativa.

2) Em Êxodo 1: 11 a 14 vemos que os Judeus se tornaram escravos no Egito:

11. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a faraó cidades de tesouros, Piton e Ramsés.

12. Mas quanto mais o afligiam, tanto mais se multiplicava, e tanto mais crescia; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.

13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;

14. Assim lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço em que os serviam com dureza.

De fato Faraó decretou que todos os bebês Judeus do sexo masculino deveriam ser mortos, conforme veremos nos versos 15 e 16:

15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá e da outra Puá),

16. E disse; quando ajudardes no parto as hebréias, e a s virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha então viva.

Também esta é uma conotação negativa.

3) No capítulo 20:2 de Êxodo, após ter Deus tirado os filhos de Israel do Egito, Ele com a própria voz diz o que pensa do Egito, chamando-o casa da servidão.

Mais uma conotação negativa neste verso, vinda diretamente dos lábios de Deus.

4) Em Deuteronômio 4:20, Moisés se refere ao Egito como forno de ferro:



um rei, não devem manter relações comerciais com o Egito:

16. Porém não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: nunca mais voltareis por este caminho.

6) Finalmente em Apocalipse 11:8 quando Deus quer censurar Jerusalém ele a compara a Sodoma e Egito:

8. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.

Este estudo conciso mostrou o que a maioria dos cristãos já sabe. A Bíblia tem uma visão negativa sobre o Egito.

Alexandria - Vemos que Alexandria é mencionada apenas quatro vezes na Escritura e sempre de modo negativo:

1) Alexandria é mencionada pela primeira vez em Atos 6:9:

9. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia e disputavam com Estêvão.

Eram de Alexandria os judeus que faziam parte da multidão que disputava com Estêvão, matando-o em seguida.

2) A segunda menção a Alexandria está em Atos 18:24:

24. E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloqüente e poderoso nas Escrituras.

Aqui encontramos um Judeu de Alexandria chamado Apolo, o qual embora fervoroso de espírito, era mal informado com respeito ao evangelho. Por não conhecer o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo ele pregava em Éfeso o batismo de João Batista (Atos 18:25; 19:3). Apolo não era salvo e nem os seus convertidos.

Mais tarde, Apolo foi levado a Cristo por Áquila e Priscila (verso 26) e fortaleceu sua mensagem (verso 28).

Nesta segunda menção Alexandria é sinônimo de mal ensino bíblico.

3) A terceira e quarta menções de Alexandria são muito semelhantes. Depois que Paulo foi preso (Atos 21) e apelou para César, foi enviado a Roma e eventualmente à morte, em um navio procedente de Alexandria (Atos 27:6).

6. E, achando o centurião, um navio de Alexandria que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.

4) Enquanto navegava para Roma o navio de Paulo mergulhou numa tempestade. Depois de passar três meses na Ilha de Malta ele foi enviado ao seu destino, para a futura morte, em outro navio. E de onde provinha esse segundo navio para o seu destino de morte? Leiamos Atos 28:11:

11. E três meses depois partimos num navio de Alexandria, que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux.

Vemos, portanto, que todas as quatro referências sobre Alexandria são negativas. Ninguém honestamente poderia imaginar que a conotação da Bíblia sobre Alexandria é boa.

Também deve-se notar aqui que Alexandria era o centro da educação e da filosofia (Colossenses 2:8) recebidas de Atenas, aproximadamente em 100 a C. (Atos 17:16). Havia ali uma escola das Escrituras fundada por Pantenus, que era um filósofo. Pantenus interpretava a Escritura tanto filosófica como alegóricamente. Isso quer dizer que filosoficamente ele considerava a verdade como relativa e não absoluta. Ele não acreditava na infalibilidade da Bíblia. Mas, considerando-a alegóricamente, ele cria que homens como Adão, Noé, Moisés e Davi existiam apenas na poesia judaica e não foram personagens históricos. Ele foi sucedido na liderança da escola por Clemente de Alexandria e mais tarde por Orígenes, homens que compartilhavam o mesmo ceticismo.

Orígenes foi enganado pelos dois tóxicos, a educação e a filosofia, ao ponto de, após ter recebido cópias puras da Escritura achou por bem alterá-las de acordo com o seu pensamento oscilante. Ele é o pai dos críticos da Bíblia sendo o responsável, não apenas pelos manuscritos físicos que deletam versos como Lucas 24:40, Atos 8:37 e I João 5:7, mas também pela filosofia alexandrina repetida por tantos eruditos (fundamentos), que declaram ser “a Bíblia perfeita e infalível” de um fôlego e, em seguida, que “a Bíblia tem erros e traduções erradas”, entre os mais íntimos. Foi essa ideologia que primeiramente deu origem aos manuscritos alexandrinos corrompidos.

Vemos, portanto, que os manuscritos de Alexandria são corrompidos e devem ser rejeitados. E a filosofia alexandrina de que a Bíblia tem erros e deve ser corrigida é muito mais sutil e perigosa por sugerir que ela deve ser desprezada pelos verdadeiros crentes bíblicos.

Antioquia – Ironicamente, a primeira menção de Antioquia é encontrada no mesmo livro e capítulo de Alexandria (Atos 6), mas de maneira radicalmente oposta.

1. Quando os apóstolos viram a necessidade de ter auxiliares, que hoje são chamados diáconos, deram instruções sobre o perfil de homens que deveriam ser escolhidos para a função conforme Atos 6:3-4:

3. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;

4. E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.

Os sete escolhidos constam da lista de Atos 6:5

5. O parecer agradou a toda a comunidade e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.

Notem que entre os primeiros diáconos estava Nicolau de Antioquia. Será coincidência? Certamente que não. Como não fli coincidência Ter sido Nicolau o único diácono cuja cidade é citada. Nem é coincidência que Antioquia seja mencionada pela primeira vez na Escritura no mesmo capítulo de Alexandria. Também logo se pode ver que Antioquia é mencionada num foco positivo, enquanto Alexandria é mencionada num foco negativo.

As próximas aparições referentes a Antioquia começam como um chuvisco e terminam num dilúvio de testemunho da escolha de Deus

de Antioquia para ser o centro de sua nova igreja do Novo T.

2) Antioquia aparece na Escritura em Atos 11:19-21

19. Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.

20. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.

21. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.

Aqui vemos que alguns dos cristãos que haviam fugido durante a perseguição ima pregando o evangelho por onde passavam.

Ao chegar em Antioquia, sem saber o que havia acontecido a Pedro em Atos 10, abrindo a porta do evangelho aos gentios, pregavam ali o evangelho da graça. O verso 21 nos diz que o Espírito Santo agia poderosamente em Antioquia e que foram salvas pessoas em grande número.

Vemos, portanto, que o primeiro grande avivamento gentílico aconteceu em Antioquia.

3) Em Atos 11:22-24, vemos que Barnabé (o filho da consolação em Atos 4:36) foi enviado a Antioquia para ver o que lá estava acontecendo.

22. A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.

23. Tendo ele chegado, e, vendo a graça de Deus alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no senhor.

24. Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu no Senhor.

Através do ministério deste grande homem de Deus muitas pessoas foram ganha para cristo.

Em Atos 11:25-26 dois fatos importantes são revelados:

25. E partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo;

26. Tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia. E, por todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

Primeiro encontramos Barnabé seguindo para Tarso a fim de procurar o recém convertido Saulo. Foi Barnabé quem defendeu a conversão de Saulo diante dos discípulos em dúvida (Atos 9:26,27). Sem dúvida ele ficara triste ao ver o zeloso e jovem convertido embarcar para Tarso (Atos 9:30), rumo ao ostracismo. Ao encontrar Paulo, Barnabé não o levou de volta a Jerusalém (nem, é claro para Alexandria). Voltou com ele para Antioquia a capital espiritual da igreja do Novo Testamento. Tudo que Paulo veio a ser depois foi devido ao gracioso ato desse velho santo de Deus.

5) Em Atos 11:26, vemos que os crentes nascidos de novo foram chamados “cristãos” pela primeira vez em Antioquia. Antioquia é para o cristão o mesmo que Plymouth Rock é para o americano.

6) Nos verso 27 e 28, vemos que Deus agora despachou os seus profetas rumo a Antioquia;

27. Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia,

28 e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio.

Jerusalém foi deixada ao abandono espiritual. Ela era apenas o lar dos discípulos que haviam sido comissionados anos antes (Atos 1:8) a sair dali.

7) Em Atos 11:29-30 vemos que os santos que Deus estava abençoando em Antioquia deviam remeter ajuda financeira aos santos que Deus não estava abençoando em Jerusalém.

29. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia;

30. O que eles, com efeito, fizeram enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e Saulo.

Contudo, não são estas as últimas referências bíblicas à capital da igreja do Novo Testamento.

8) Quando Deus decidiu enviar missionários pelo mundo afora para pregar o evangelho, ele nem cogitou de Jerusalém (e muito menos de Alexandria). Em vez disso ele procurou os seus servos fiéis em Antioquia conforme Atos 13:1-3

1. Havia na Igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Maném, colaço de Herodes, o tetrarca e Saulo.

2. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.

Assim, fica evidente que a primeira viagem missionária mencionada na escritura originou-se de Antioquia, com os “cristãos” de Antioquia. E quando essa grande obra foi completada, ninguém perdeu tempo em dar uma olhada ou enviar relatórios para Jerusalém. Simplesmente voltaram para Antioquia conforme Atos 14:25-28.

25. E, tendo anunciado a palavra em Perge desceram a Atália

26. e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que haviam já cumprido.



27. Ali chegados, reunida a igreja relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

28. E permaneceram não pouco tempo com os discípulos.



Nossas duas últimas olhadas sobre Antioquia dão evidência de que estar em Antioquia era estar no centro da vontade de Deus.

9) Em Atos capítulo 15:23-27 os discípulos em Jerusalém sentiram necessidade de enviar dois mensageiros a Antioquia com os seus decretos referentes aos crentes gentílicos:

23. Escrevendo, por mão deles: os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia, saudações.

24. Visto sabermos que alguns {que saíram} de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma

25. pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo,

26. homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

27. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas.

28. pois pareceu bem ao Espírito santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais.

Conforme a complexidade da missão, Judas voltou a Jerusalém e ao ostracismo. Silas preferiu ficar em Antioquia e foi ele quem passou a receber destaque na Escritura, como cooperador de Paulo, em sua segunda viagem missionária.

10) Sem dúvida, a segunda viagem missionária não se originou em Jerusalém, mas no lugar onde deveria ter se originado (Atos 15:40).

O que acontecia com Antioquia para se tornar tão atraente para Deus ao ponto de ter ele escolhido esta cidade para ser o centro do cristianismo do Novo Testamento?

Dever-se-ia notar que embora Antioquia fosse um centro cultural, ela não havia se entregue à educação nem à filosofia pagã como as cidades importantes de Roma, Atenas e Alexandria. Também deveríamos conferir que Antioquia, ao contrário das cidades acima mencionadas estava localizada quase exatamente na metade do mundo então conhecido e fora edificada no cruzamento das rotas comerciais do Oriente e do Ocidente. Ela até exibia um porto de mar no rio Orontes. Estes atributos são todos importantes para torná-la capital do cristianismo conhecido pela sua mobilização.

Podes ser

Que muitas das cartas originais de Paulo tenham sido escritas em Antioquia.

No século 2, um discípulo de nome Luciano fundou umas escola de escritura em Antioquia. Luciano ficou conhecido peo seu desprezo à filosofia pagã. Sua escola magnificava a autoridade divina da Escritura e ensinava que a Bíblia deveria ser interpretada literal e perfeitamente e nõ figuradamente, conforme os filósofos alexandrinos ensinavam.

Desse modo, Antioquia não é apenas o ponto de origem da corrtea família doa manuscritos Da Bíblia, mas é também a fonte da ideologia que aceita a Bíblia literal e perfeitamente como a Palavra de Deus. Hoje em dia muitos pregadores dizem Ter sido educados na “escola alexandrina” e, elogiam a Bíblia King James, porém com a convicção de que ela não é perfeita. De fato, esta é a convicção egípcia que não existe bíblia perfeita na terra, apesar da promessa de Deus feita no Salmo 12:6-7

6. As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes.

7. sim, Senhor tu as guardarás; desta geração nos livrarás para sempre.

Aceotar o livro apropriado com uma atitude imprópria somente leva alguém a cometer os mesmos erros e corrupções dos seus antepassados egípcios.

Pode alguém ignorara a admoestação da Bíblia e não cair?

Salomão, o homem mais sábio quer já existiu ignorou a admoestação bíblica d e evitar o Egito, não descer ao Egito para multiplicar cavalos (Dt. 17:16). Em 1 reis 3:1, lemos que ele desposou a filha do Faraó. Em 1 Reis 10:28, que ele possuía cavalos trazidos do Egito. Qual foi o resultado? Em 1 Reis 11:3,4, lemos que o coração dele foi pervertido deixando de seguir a Deus. Nos verso 5-8 ele começou a adorar outros deuses. Nos versos 9 a 43 Deus lhe aplicou o castigo. Se Deus não queria que o seu povo descesse ao Egito para comprar cavalos, quem poderia se atrever a ir até lá para adquirir ideologia bíblica.

Salomão não ficou impune ao ignorar a visão da Bíblia sobre o Egito. Porventura você se julga mais sábio do que Salomão?





Capítulo 9



Pergunta – O que é a Septuaginta?



Resposta – Uma centelha da imaginação humana.
Explicação - Primeiramente vamos definir o que supostamente seja a Septuaginta. Um antigo documento chamado “A Carta de Aristeas” fala de um plano de se fazer uma tradução oficial da Bíblia hebraica (VT) para o Grego. Essa tradução deveria ser aceita como a Bíblia oficial dos Judeus, a fim de substituir a Bíblia hebraica. Supostamente essa obra de tradução seria executada por 72 eruditos judeus (?) seis dos quais tirados de cada uma das 12 tribos de Israel. A suposta localidade onde essa obra seria realizada era Alexandria, Egito. A suposta data da tradução seria aproximadamente 250 a.C, no período (Interbíblico) dos 400 anos de silêncio entre o encerramento do Velho Testamento (397 a.C) e o nascimento de Cristo (4 d.C), já que houve um erro de cálculo no calendário romano.

A obra ficou conhecida com o nome de Septuaginta – LXX - (significando 70 anciãos) e recebeu a numeração em algarismos romanos (?), visto como L = 70. X = 10. X = 10, daí ter a sigla LXX. Só não sabemos por que não foi LXXII. (?)

A tal “Carta de Aristeas” é a única “prova” da existência desse mítico documento. Não existe, de modo algum, qualquer documento grego conhecido como escrito em 250 a.C. Também na história judaica não há registro algum de que tal obra tivesse sido programada ou executada.

Quando pressionados a mostrar evidência concreta da existência desse documento, os eruditos logo apontam a ”Hexapla” de Orígenes, a qual foi escrita aproximadamente em 200 d.C, ou seja, 450 anos depois que a Septuaginta “teria sido” escrita e mais de 100 anos após ter sido concluído o Novo Testamento. A segunda coluna da “Hexapla” contém a tradução grega do VT feita pelo próprio Orígenes (jamais dos 72 eruditos judeus), incluindo livros espúrios, como “Bel e o Dragão”, “Judite”, “Tobias” e outros livros apócrifos aceitos como canônicos somente pela Igreja Católica Romana.

Os apologistas da Septuaginta tentarão argumentar que Orígenes não traduziu o livro do Hebraico para o Grego, mas apenas copiou a Septuaginta na segunda coluna da sua “Hexapla”. Será válido esse argumento? Não. Se o fosse então significaria que aqueles 72 espertos eruditos judeus teriam acrescentado os livros apócrifos à sua obra, mesmo antes deles terem sido escritas. (!) Ou então que Orígenes tomou a liberdade de acrescentar esses livros espúrios à santa Palavra de Deus (Apocalipse 22:18). Desse modo, vemos que a segunda coluna da “Hexapla” é uma apenas uma tradução pessoal clandestina do VT do Hebraico para o Grego.

Eusébio e Filo, ambos de caráter duvidoso, fizeram menção a um Pentateuco Grego, mas não de todo o VT, não o mencionando de modo algum como tradução oficialmente aceita.

Existe algum manuscrito grego do VT antes de Cristo? Sim. Existe uma disputada minuta datada de 150 a.C – o Ryland Papyrus # 458. Ele contém os capítulos 23-28 de Deuteronômio, apenas isso. Quem sabe a existência desse fragmento foi o que levou Eusébio e Filo a admitir que todo o Pentateuco havia sido traduzido por algum escriba, no esforço de interessar os gentios na história dos Judeus? Muito provavelmente ele não seria uma parte de qualquer suposta tradução oficial do VT para o Grego. Podemos ficar certos de que esses 72 eruditos judeus supostamente escolhidos para realizar a obra em 250 a.C não passam de uma alucinação febril do ano 150 d.C.

Além disso, não existe qualquer razão para se crer que essa tradução tenha sido realizada algum dia, pois existem lacunas que a “Carta de Aristéas”, a “Hexapla” de Orígenes, o Ryland Papyrus # 458, Eusébio e Filo jamais puderam esclarecer.

A primeira delas é a “Carta de Aristéas”. Existem dúvidas entre os eruditos de que ela tenha sido realmente escrita por alguém com o nome de Aristéas. De fato, alguns até acreditam ter sido Filo o autor da mesma. Isso lhe daria uma data depois de Cristo. Se assim aconteceu, então o objetivo principal da mesma seria enganar os eruditos, levando-os a pensar que a segunda coluna da “Hexapla” de Orígenes é uma cópia da Septuaginta. Se isso é verdade, então trata-se de uma façanha “bem engendrada.” Contudo, se realmente existiu um Aristéas, ele deve ter enfrentado dois problemas incomensuráveis:

Primeiro: Como poderia ter ele conseguido localizar as 12 tribos de Israel, a fim de apanhar seis eruditos judeus de cada tribo? Tendo sido espalhadas por muitas derrotas e cativeiros, as linhas das tribos de há muito haviam se dissolvido em virtual inexistência. Seria impossível para qualquer pessoa identificar individualmente as 12 tribos.

Segundo: Caso as 12 tribos pudessem ter sido identificadas, elas jamais iriam concordar com essa tradução, por duas fortíssimas razões:

1. Todo Judeu sabia que a encarregada oficial da Escritura era a tribo de Levi, conforme Deuteronômio 17:18; 31:25-26 e Malaquias 2:7. Desse modo, nenhum judeu de qualquer das outras 11 tribos iria se atrever a aderir a essa empresa proibida.

2. É óbvio para qualquer leitor da Bíblia que os Judeus deviam permanecer completamente separados das nações gentílicas que os rodeavam. A eles foram entregues práticas diferentes, como a circuncisão, a guarda e o culto aos sábados, diversas leis de purificação e sua terra de habitação. Além disso, havia a herança da língua hebraica. Mesmo hoje em dia, os Judeus praticantes que residem na China e na Índia recusam-se terminantemente a ensinar a seus filhos outra língua, além do Hebraico. Os Judeus “falasha”, da Etiópia, se distinguem das muitas tribos desse país pelo fato de conservarem zelosamente sua língua de origem como prova de sua herança judaica.

Seríamos tão ingênuos ao ponto de acreditar que os Judeus, que consideravam os gentios como cães, iriam abandonar de bom grado a herança de sua língua hebraica em troca de uma língua gentílica para a qual seria traduzido o seu tesouro mais santo – a Bíblia? Tal suposição é tão insana quanto absurda.

Então, alguém poderia indagar, “o que dizer das inúmeras citações do Novo Testamento, atribuídas à Septuaginta? “ A Septuaginta de que falam é nada mais que a segunda coluna da “Hexapla” de Orígenes. As citações do Novo Testamento não são oriundas da Septuaginta nem da “Hexapla”. Elas são da autoria do Espírito Santo, que tomou a liberdade de citar a sua obra no VT, do modo como Ele bem desejou. E podemos descansar na segurança de que Ele jamais citaria uma Septuaginta que não existe.

Agora resta mais uma pergunta: Por que, então, os eruditos têm tanta pressa em aceitar a existência da Septuaginta, mesmo com tantos argumentos contra a mesma? A resposta é triste e simples.

O Hebraico é uma língua extremamente difícil de se aprender. Muitos anos de estudo são exigidos, a fim de que se consiga aprendê-la, e muitos anos mais para que se possa chegar a conhecê-la tão bem ao ponto de transformá-la em veículo de pesquisa.

Por outro lado, um conhecimento médio do Grego é facilmente conseguido. Desse modo, caso houvesse uma tradução oficial do VT em Grego, os críticos da Bíblia poderiam triplicar o seu campo de influência da noite para o dia, sem queimar as pestanas em penoso estudo do Hebraico bíblico. Infelizmente, a aceitação da Septuaginta, mesmo com evidência tão fraca, está embasada no orgulho e na voracidade desses “eruditos”.

Agora, pare e pense. Mesmo que um espúrio documento como a Septuaginta realmente existisse, como poderia um crítico da Bíblia afirmar que “nenhuma tradução tem a mesma autoridade da língua original”, e ao mesmo tempo “afirmar que a sua Septuaginta tem a mesma autoridade do original Hebraico?” Essa linguagem dupla dos “eruditos” não passa de uma autoridade de auto-exaltação, no esforço de conservar a sua posição erudita, colocando-se acima daqueles que “não são eruditos nas línguas originais”.

Para quem aceita argumento desse tipo, coloco à venda a ponte de Brooklin!



Capítulo 10



Pergunta – O que significa esta declaração: “Se a Bíblia do King James” foi bastante boa para o apóstolo Paulo, então é bastante boa para mim.”

Resposta – Esta declaração geralmente é feita de modo sarcástico, a fim de embaraçar os crentes bíblicos em sua crença. O fato é que a Bíblia King James foi bastante boa para Paulo (Ver pergunta 11). Mas, por enquanto, eu gostaria de mostrar que ela é a única Bíblia que Lucas iria usar.

Explanação – Em Atos 1:1-2, Lucas faz a seguinte declaração:

1 – Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,

2 – até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos pelo Espírito Santo aos apóstolos que escolhera.

“O primeiro tratado” é, sem dúvida, o Evangelho de Lucas escrito para um crente chamado Teófilo. Este era aparentemente um cristão primitivo que não havia conhecido o Senhor pessoalmente, enquanto Ele esteve na terra. Embora considerando que ele tenha sido o recipiente tanto do Evangelho como do Livro de Atos dos Apóstolos de Lucas, ele era certamente um dos mais bem informados.

Lucas , no que podia Ter sido um comentário passageiro, no segundo verso do capítulo primeiro de Atos dá um sopro mortal contra o famoso Novo Testamento Grego Nestle e também sobre a New American Standard Version (NASV). Lucas declara que o seu: ”primeiro tratado” contou a todos o que Jesus começou a fazer, e continuou, “até ao dia em que foi recebido em cima” As primeiras coisas que Jesus começou a fazer estão registradas em Lucas 2:41-52, nas quais ele foi esquecido em Jerusalém, quando José e sua mãe regressavam a Nazaré. Isso confere com Atos 1:1. O Evangelho de Lucas ;é o único dos quatro que registra todas as ações de Cristo antes do seu batismo aos 30 anos de idade (Mateus 3:16; Marcos 1:9 e João 1:29-34).

O Evangelho de Lucas termina com Cristo sendo “elevado ao céu” em Lucas 24:51. Isto confere com Atos 1:2: “Até ao dia em que ele foi recebido em cima”.

Desse modo, Lucas declara que o seu Evangelho começa com os primeiros atos de Cristo e termina com a sua Ascensão. Portanto, qualquer manuscrito ou manuscritos gregos , não importa a sua idade, contendo o Evangelho de Lucas, que omite qualquer destas narrativas, não é autêntico. Num exame da terceira edição do Texto Grego Nestle, encontramos que as palavras gregas “Kai anepehroto eis ton huranon”, isto é, “foi elevado ao céu”, não se encontram neste texto.

A nota de rodapé no aparato crítico indica que a autoridade para remover esta frase é nada menos que o Manuscrito Sinaítico D, um maiúsculo MS conhecido com o número 52 e um “palimpsect” do século 5 (Um MS que foi apagado e escrito por cima). A frase “e elevado ao céu” é encontrada em B, C, E, F, G, H, L, S, T, V, Y, Z, Delta, Theta, Psi e Omega além do Papiro P 75 e a maioria das testemunhas existentes. Contudo, na base de apenas dois MSS os eruditos conservadores da secreta Fundação Lockman omitiram a frase de Lucas 24:51 na NASV . Daí por que a NASV não é realmente uma tradução confiável . De fato, das versões mais modernas somente os eruditos “liberais” da Revised Standard Version (RSV) concordam com os “eruditos” conservadores da NASV na omissão desta frase. Desse modo, os conhecidos liberais comunistas (?) da RSV a os conservadores da NASV estão de pleno acordo em que Cristo não subiu corporalmente ao céu.

Então vemos que se Lucas , o escritor do evangelho de Lucas e do Livro de Atos dos Apóstolos pudesse examinar uma Bíblia King James e uma New American Standard Version iria declarar que a NASV não passa de uma fraude e prontamente iria proclamar a Bíblia King James como autêntica.

Bem, com toda franqueza, o que é bom para Lucas também é bom para mim.



Capítulo 11



Pergunta – Tenho ouvido dizer que as palavras em itálico na Bíblia King James deveriam se removidas porque elas foram acrescentadas pelos tradutores. Deveriam elas ser removidas?

Resposta – Se removêssemos qualquer palavra em itálico, deveríamos remover todas elas, ou então aceitar todas elas como Escritura.

Explanação – São os seguintes os problemas decorrentes da remoção das palavras em itálico da Bíblia:

1. Qualquer pessoa que já tenha traduzido uma língua para outra sabe que palavras DEVEM ser acrescentadas ao trabalho concluído pata completar a estrutura da sentença na nova língua.

Todos os tradutores fazem isso quando traduzem a Bíblia. Os tradutores da Bíblia King James eram homens íntegros, de modo que colocaram palavras em itálico.

Exemplo # 1 – O salmo 23:10 diz: “O SENHOR é meu pastor” Na Bíblia King James a palavra é foi acrescentada pelo tradutores para completar o sentido da sentença. O Salmo 23:1 na New Intenational Version diz: “O Senhor é o meu pastor”.

Então é claro que os tradutores de ambas as versões acrescentaram a mesma palavra para completar a sentença. Contudo, os tradutores da Bíblia King James colocaram a palavra é em itálico para informar ao leitor que eles a acrescentaram.

Exemplo # 2 – João 1:8 diz: Não era ele a luz; mas foi enviado para que testificasse da luz na Bíblia King James. João 1:8 diz: “Ele não era a luz, mas foi enviado para dar testemunho da luz”, na tradução da nova versão King James.

Novamente os tradutores de ambas as bíblias acrescentaram palavras à sua tradução para dar sentido. Neste caso a frase acrescentada foi “foi enviado”. Contudo novamente são os tradutores da Bíblia King James que colocaram sua adição em itálico, a fim de esclarecer.

Então, vemos que os tradutores da nossa Bíblia (King James) deveriam ser elogiados pela sua integridade e ética na adição de palavras em itálico, em vez de serem criticados por uma prática que todos os nossos “quase” eruditos modernos seguem a rotina.

2. Os críticos da Bíblia, fundamentalistas ou não, afirmam que os itálicos podem ser removidos, porém nunca removem todos eles. Usualmente eles são confundidos por uma passagem como a palavra desconhecida na 1 Coríntios 14. Visto como não podem explicar a palavra com em itálico na passagem, eles fazem a impensada declaração reproduzida acima e removem a palavra problemática. Mas isso abre espaço para uma grande controvérsia. Pois se dizemos que as palavras em itálico não pertencem ao texto, não podemos dizer que uma palavra itálico poderia ser removida da Bíblia. Até mesmo o estudante casual da escritura sabe que a Bíblia não fará absolutamente sentido se todas as palavras em itálico forrem removidas.

Remover uma palavra em itálico e deixar outra é afirmar inspiração divina por saber quais as palavras que seriam removidas ou não.

Sem levar em conta quão grande seja o pregador, o ganhador de almas, o erudito, nenhum de nós deveria dobrar joelhos diante deles para afirmar que são divinamente inspirados para rejeitar ou aceitar qualquer palavra na Bíblia.

Se somos tão ingênuos ao ponto de exaltar a opinião de um homem, dessa maneira quem deveríamos exaltar? Existem centenas de críticos da Bíblia os quais competiriam de bom grado pelo ofício de “corretor oficial divinamente inspirado da Bíblia”. Quais seriam as pessoas afortunadas? Como deveríamos escolhê-las? E quem seria tão ingênuo ao ponto de pensar que todos os cristãos seguiriam os seus decretos? Contudo sem os seus decretos NÃO TEMOS MEIO DE SABER quais as palavras em itálico que pertencem à Bíblia e quais as que não pertencem?

Então vemos que as passagens problemáticas necessitam de oração e a leitura da Bíblia, em vez de aleatoriamente remover-se uma palavra problemática.

3. Uma das clássicas defesas para deixar somente as palavras em itálico se encontra em 2 Samuel 21:19: “Houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; e Elanã, filho de Jaaré-Oregin, o belamita feriu a Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo de tecelão”.

Omitindo as palavras em itálico temos a Bíblia dizendo que Elanã matou Golias. Sem dúvida todos sabem que em 1 Samuel 17 diz que Davi matou Golias. Assim temos finalmente na Bíblia passagens a que todos os homens perdidos adoram referir-se quando dizem, a Bíblia tem contradições.

Sem dúvida o nosso “corretor divinamente inspirado da Bíblia provavelmente diria que os itálicos que os itálicos no 2 Samuel 21;19 não precisam ser removidos. mas, então, quem vai saber quais as palavras que devem ser removidas e quais as que devem permanecer, a não ser que Deus lhes apareça e diga quais são.

4. Nossa quarta e melhor razão para não interferirmos na escolha que Deus faz das palavras para a sua Bíblia não provêm senão dos apóstolos Pedro, Paulo e do próprio Senhor Jesus.

Primeiro pegue uma Bíblia de preferência King James e leia o Salmo 16:8 “Tenho posto o Senhor, continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha direita nunca vacilarei”. Você vai notar que duas palavras ele está estão em itálico. Contudo quando encontramos Pedro citando este verso no Novo Testamento em Atos 2:25 ele diz: “Porque dele disse Davi: sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita para que eu não seja comovido.

Então encontramos o apóstolo Pedro citando este verso sem as palavras em itálico do Salmo 16:8. Você quase acreditaria que Deus as deseja aí, não é verdade?

Aqui poderíamos apontar que Pedro era um homem inculto e ignorante (Atos 4:13) e assim não tendo os “benefícios” de uma educação colegial da Bíblia ele aceitou cegamente a Bíblia King James como toda a Palavra de Deus. Mas olhemos para os mesmos fenômenos referentes ao apóstolo Paulo e ao Senhor Jesus:

Paulo, como o fizeram outros escritores do Novo Testamento muitas vezes citou o Velho Testamento em seus escritos. Ao fazer isso ele citou, como os outros, diretamente do texto hebraico. Temos várias citações de Paulo que contêm palavras não encontradas no original hebraico. Em Romanos 10:20 ele diz e Isaías ousadamente diz: “Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam”.

Enquanto Isaías 65:1 diz: “Fui buscado dos que não perguntavam por mim; fui achado daqueles que me não buscavam: a um povo que se não chamava do meu nome. Eu disse: eis-me aqui. Contudo vemos que as palavras pelos que citadas por Paulo foram citadas por Paulo como se constassem de Isaías 65:1e existem apenas na Bíblia King James em itálico.

O mesmo é verdade com respeito à 1 Coríntios 3:20:

“E outra vez: o Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos...” que é citado no Salmo 94:11: “O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são vaidade”, onde encontramos a palavra são suprida pelos tradutores.

Porém o mais inexplicável é a citação de Paulo de Deuteronômio 25:4 na 1 Coríntios 9:9: “Porque na lei de Moisés está escrito: não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Enquanto em Deuteronômio 25:4 lemos simplesmente: “Não atarás a boca ao boi quando trilhar”.

Aqui encontramos Paulo citando as palavras o grão exatamente como elas tinham estado no original hebraico, muito embora sejam encontradas apenas nos itálicos de nossa versão autorizada.

Se alguém desejasse argumentar que Paulo estava citando uma suposta tradução da Septuaginta grega do original hebraico, nosso dilema só iria piorar. Por enquanto duas perguntas intrigantes se apresentam diante de nós:

1. Se essa tradução grega existiu ( pois não está documentada na história), com que autoridade os tradutores inseriram essas palavras?

2. Se elas foram acrescentadas pelos tradutores, a citação das mesmas por Paulo confirmam ser elas inspiradas?

Enquanto você pondera sobre essas importantes perguntas, notaremos que Jesus também citou do que parece Ter sido uma Bíblia King James.

Encontramo-Lo citando uma palavra que não estava nos “originais”. De fato, uma palavra que só existe nos itálicos é encontrada nas páginas da BJK James. Leiamos Deuteronômio 8:3: “ E te humilhou, e te deixou Ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.

Você vais notar que o vocábulo “palavra” está em itálico, significando, é claro, que ela não se encontrava no texto hebraico. Quando se examina Deuteronômio 8:3 em hebraico, vai se encontrar que a palavra dabhar equivalente a “palavra” não se encontra em parte alguma do verso.

Contudo ao contestar satanás encontramos Jesus citando Deuteronômio. 8:3 da seguinte maneira em Mateus 4:4: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.

Ao citar Deuteronômio 8:3 Jesus cita o verso inteiro inclusive a palavra em itálico constante da King James! Até mesmo um “erudito” consegue localizar “remati”, uma forma de “rema”, que em grego significa palavra em qualquer novo Testamento Grego.

Então exatamente os críticos da Bíblia gostam de brincar dizendo: “bem a King James era bastante boa PARA O APÓSTOLO Paulo, então é boa também para mim”. Um verdadeiro crente bíblico pode dizer com razão: “bem se a Bíblia King James foi bastante boa para os apóstolos Pedro e Paulo e também para o Senhor Jesus Cristo, então é boa também para mim”.

Portanto vemos que há três opções sobre o que fazer com as palavras em itálico na Bíblia:

1. Remover todas elas

2. Elevar um dos nossos críticos fundamentalistas da Bíblia ao ofício de corretor oficial divinamente inspirado da Bíblia” e então dar ao seus decretos todo o peso e lealdade que daríamos a Jesus Cristo.

3. Deixar todas as palavras em nossa Bíblia divinamente inspirada em paz e confiar em que Jesus Cristo talvez estivesse razão.

É como se tivéssemos uma escolha.





Capítulo 12



Pergunta – Não existem grandes homens que usam outras versões?

Resposta – Sim. Mas todos eles estão em perfeita sujeição à Bíblia perfeita.

Explanação – Existem pregadores considerados “grandes por muitos que aberta ou veladamente desdenham do conceito de que a Bíblia é perfeita. Eles a corrigem com regularidade e atacam abertamente os que afirmam aceitá-la como infalível.

Existem também muitos colégios e universidades cristãos onde ao estudante são mostrados “erros” na Bíblia King James. A questão óbvia é: “como podem esses grandes e instituições estar errados a ainda ter a bênção de Deus sobre eles”? A resposta se encontra na Bíblia nossa autoridade final em todas regras de fé e prática.

Quando vamos ao 2 Reis 17 encontramos Israel em estado deplorável. Ele foi conquistado pela Síria e os israelitas foram levados ao cativeiro (verso 23). O Rei da Assíria colocou, então, estrangeiros pagãos na terra de Israel (verso 24). Esse povo não temia a Deus.; então ele enviou leões ao meio deles, os quais o mataram (verso 25), levando-os a clamar para que os sacerdotes judeus lhes fossem enviados para ensiná-los a adorar o “Deus da terra” (versos 26 a 28). O resultado é encontrado no verso 32 e 41. A Bíblia diz que “temiam também ao Senhor e serviam às suas próprias imagens de escultura”.

A mesma coisa acontece com os nossos pregadores e colégios fundamentalistas. Muitos pregadores fundamentalistas não acreditam realmente que a Bíblia seja infalível, porém não se atrevem a admiti-lo. Então, eles “temem ao Senhor”, contudo assomam os púlpitos, agitam a Bíblia no ar e declaram: “Este livro é absoluta Palavra de Deus, sem mistura de erro” em seguida, fora do púlpito, eles servem os seus “deuses”, no que eles particularmente apontam ao que consideram erros na Bíblia, ridicularizando qualquer um que realmente creia no que eles acabaram de dizer no púlpito.

Eles podem parecer hipócritas. E são. Parecem ter duas caras. E têm. Mas podemos Ter certeza de que eles jamais diriam a creditar ser a Bíblia perfeita, enquanto estão no púlpito, caso não “temessem ao Senhor” o bastante para saber que ficariam arruinados se alguém soubesse no que eles realmente crêem. Em outras palavras, eles deveriam erguer a Bíblia e dizer: “Creio que este livro é mal traduzido, está cheio de erros e não existe uma versão perfeita na face da terra que se possa ter nas mãos”. Caso eles fizesse essa confissão honesta, sabem que seriam “despachados”. Então, os “leões” de Deus os fariam ajoelhar-se diante da Bíblia perfeita, mesmo que o fizessem apenas da boca para fora.

Do mesmo modo, nossos colégios e universidades cristãos jamais se atreveriam a dizer: “Venham para a nossa escola e nós destruiremos sua fé na Bíblia perfeita e lhes mostraremos que ela está cheia de erros”. Então eles, não somente estariam “servindo os seus deuses”, mas também trariam os “leões” à porta do seu campus. Eles “temem ao Senhor” o bastante para fazer propaganda como as escolas que “se postam sem apologia pela absoluta autoridade da Escritura”, e alguns até chegam ao ponto de se gabar: “Usamos somente a Bíblia King James”. Mas depois que o estudante é aceito e em seguida se entrega à escola, então e somente então é que eles começam a destruir “subtilmente a sua fé na Bíblia perfeita e amostrar que a boa e velha King James está cheia de erros”.

Contudo, eles sabem e Deus sabe que eles estavam amedrontados demais por não dobrar os seus joelhos ao “Deus da terra” e ao Seu Livro, a Bíblia King James.





Capítulo 13



Pergunta – Onde se encontrava a Bíblia antes de 1611?

Resposta – Nos manuscritos disponíveis de Antioquia.

Explanação –



Capítulo 14



Pergunta – Os tradutores da Versão Autorizada afirmam ser inspirados?

Resposta – Não. Mas biblicamente isso não significa que não fossem inspirados.

Explanação – Os homens do Comitê de Tradução da Bíblia King James eram, sem dúvida, os mais eruditos do seu tempo e amplamente qualificados para o serviço que lhes foi confiado. Eles eram sobretudo academicamente qualificados pelo seu conhecimento cumulativo e espiritualmente qualificados pelas suas vidas exemplares.

Dentre eles havia homens que, academicamente, tiravam férias de um mês e usavam esse tempo para aprender uma língua inteiramente estranha . Eles escreveram um dicionário persa e inventaram reguladores matemáticos especializados. Um deles era arquitetos. Eram diplomados em línguas orientais . Debatiam publicamente em Grego e tutoravam a rainha Elizabeth I em Grego e Matemática . Um deles, dizia-se que conhecia “o Hebraico na ponta da língua”. Contudo, o conhecimento mental pode se transformar em maldição, quando não vem temperado por um coração fervoroso e piedoso.

No reino espiritual eles estavam a anos luz de muitos que hoje exibem sua educação acadêmica e contudo falham na tentativa de dar um bom testemunho pessoal na prática.

Esta companhia foi abençoada com homens conhecidos pelo zelo e também em debater e converter romanistas a Cristo. Eles passavam horas em devoções particulares e familiares. Muitos faziam o trabalho de evangelismo e até mesmo o de representantes missionários da falecida Rainha Elizabeth I. Um deles chegou à idade de 103 anos . Nos últimos anos de sua vida , depois de pregar durante duas horas consecutivas, ele falou à congregação: Não pretendo traspassar a vossa paciência”. Ao que a congregação respondeu: “Por amor de Deus, prossiga”. Então ele prosseguiu amplamente a sua exposição da Palavra de Deus.

Contudo, tamanho era o sentimento de humildade compartilhado entre eles, que ficou revelado na Epístola Dedicatória:

“De modo que, se por um lado somos mal representados pelos papistas, na pátria e exterior, quem então, nos há de injuriar por sermos pobres instrumentos escolhidos para fazer com que a Palavra de Deus se torne mais e mais conhecida pelas pessoas que eles desejam que continuem na ignorância e nas trevas. Ou se, por outro lado, somos injuriados pelos irmãos auto-suficientes, que seguem os seus próprios caminhos e não apreciam coisa alguma que não se enquadre dentro de seus próprios parâmetros e tenham sido moldados em seus fornos”.

Contudo, apesar do seu caráter predominante eles jamais afirmaram possuir a inspiração divina (afirmação que se eles fizessem iria agradar sobremaneira os seus detratores como evidência de um espírito orgulhosos). Eles jamais sequer afirmaram perfeição quando sua obra foi concluída.

Isso quer dizer que porque eles não afirmaram a mão de Deus ao traduzir a Escritura que Ele não pudesse estar no controle de sua comissão? Para saber a resposta deveríamos olhar para a Bíblia nossa autoridade final de fé prática.

Quando João Batista foi acossado pelos levitas , no capítulo 1 de João, indagando se ele era Elias (João 1:21), ele lhes respondeu que não era Elias. Contudo, em Mateus 11:7-14, e 17:10-13, Jesus Cristo respondeu claramente que João era Elias.

Será que João Batista mentiu? Não. Cristo mentiu? Claro que não. A resposta é simples: João tinha vindo no espírito de Elias, porém não o sabia. Então vemos, pelo exemplo de nossa Bíblia, que um homem pode ter Deus trabalhando através dele sem o saber. Desse modo, Deus poderia facilmente ter inspirado os tradutores da Bíblia King James sem que eles tivessem conhecimento disso.



Capítulo 15



Pergunta – Os eruditos de hoje não estão melhor equipados para transmitir a Bíblia do que os da King James estiveram?

Resposta – Não.

Explanação – A resposta é não por dois motivos:

Primeiro, a erudição dos homens que traduziram a Bíblia King James ultrapassava literalmente a dos eruditos de hoje. Dois livros disponíveis podem ilustrar melhor esta afirmação e deveriam ser lidos por qualquer um que deseje estudar seriamente o assunto. São eles: “Translaters Revived” (Tradutores Revividos), de Alex McClure, Maranatha Publ., e “The Men Behind the King James Version”, (Os Homens por Trás da Versão King James) , de Gustave Paine, Baker Book House. Os homens encarregados da tradução da Bíblia King James eram eruditos de inigualável habilidade. Uma rápida descrição de suas várias habilidades é encontrada na seção anterior.

Segundo, tolo e contraditório seria crer que os eruditos de hoje poderiam jamais igualar-se ou sobrepujar os da Versão Autorizada.

Muitos cristãos hão de concordar que o mundo, com o tempo vai se degenerando. A moral se degenerou, desde 1611. O caráter, idem. Até mesmo nossa atmosfera tem se degenerado. Devemos, portanto, acreditar que a educação se tornou melhor? Somente um adorador da educação poderia crer nesse conto de fadas. A educação tem se degenerado junto com todo o sistema mundial e jamais poderia produzia um erudito igual àqueles de aproximadamente 400 anos atrás.



Capítulo 16



Pergunta – O Rei Tiago autorizou sua tradução a circular nas Igrejas da Inglaterra?

Resposta – Não. Ele autorizou sua tradução, mas não o seu uso.

Explanação – É difícil que alguns no séc.20, especialmente na América, possam entender bem as condições de 400 anos atrás. Nós, os cristãos, não apenas temos a Bíblia em nossa língua, mas, muitas vezes possuímos várias. Além destas temos as concordâncias bíblicas e uma porção de coment. Bíblia além de vários outros livros “cristãos”.

Contudo, o mundo do século 16 e princípio do século 17 era muito diferente. O homem comum na Inglaterra não tinha a Bíblia. A única cópia disponível era acorrentada no altar da Igreja. Em 1536, William Tyndale fora queimado na estaca (reinado de Bloody Mary) pelo enorme crime de imprimir bíblias na língua do povo. Quando o Rei Tiago comissionou os 24 tradutores, em 1603, ele não permitiu que a futura tradução fosse usada nas igrejas. O fato dessa tradução não ter sido destinada às igrejas deixava-lhe apenas um destino explicável. Isto é que ele deveria ser entregue ao homem comum.

Deveríamos observar que o mundo não possui um poder maior do que o homem comum com a Bíblia comum em suas mãos.





Capítulo 17



Pergunta – Se o Rei Tiago não autorizou a Bíblia para o uso nas Igrejas, então para quem foi ela traduzida?

Resposta – Para o homem comum.

Explanação - Existe tanta especulação sobre a perfeição ou a suposta imperfeição da Bíblia que um elemento na equação é sempre desprezado. Isto é, a razão para o homem comum ter uma Bíblia perfeita em primeiro lugar. Se não existisse o homem comum não haveria necessidade de uma Bíblia na linguagem comum.

Lembremo-nos de que a igreja (qualquer organização religiosa neste caso) sempre teve acesso à Escritura. O resultado dela ter a Bíblia geralmente a conduz ao orgulho e a um sentimento de “senhorio” sobre o rebanho. Mas, colocar a Bíblia na mão do homem comum é outra história. Já foi dito o seguinte: “ponha um mendigo sobre um cavalo e ele depressa fugirá aos galopes”. Isso descreve melhor a reação de um homem comum a quem se entrega uma Bíblia perfeita.

O homem comum é a força motriz, embora não governante do mundo. Ele é necessário para preencher tudo, desde os exércitos até às igrejas. Ele é o consumidor e nenhuma estação de gás ou armazém de atacado poderá sobreviver sem ele. Ele serve obedientemente ao estado com pouco interesse ou informação de quem está governando sua vida. Sua energia é usada para o proveito dos que o controlam, mas nunca devemos dar-lhe o poder de governar. Ele deve ser permitido a votar naqueles que o governam, mas deve ser conservado longe do próprio sistema governamental.

O mesmo acontece no ambiente eclesiástico. De fato, ele deveria estar sujeito ao seu pastor, mas ninguém tem o direito de conservá-lo ignorante do seu Criador por ele. Isso é o que se encontra na Bíblia.

Durante muitos séculos, o principal violador desse direito tem sido a Igreja Católica Romana. Ela foi ao extremo no sentido de conservar o povo ignorante das Escrituras. Aos católicos romanos geralmente é dito que eles não podem entender a Bíblia. Pode-se imaginar o desconforto de um clérigo romanista quando um membro de sua igreja consegue uma Bíblia e afirma ter sido capaz de compreendê-la.

A guerra que a Igreja Católica Romana tem movido contra a Bíblia foi principalmente de duas maneiras:

1. Conservar o povo ignorante através do controle de acesso à Bíblia.

2. Afirmar que a Bíblia de Deus é como uma das suas.

O acesso à Bíblia é controlado de duas maneiras. Primeiro o homem comum é persuadido de que n pode entender a Escritura. Devendo sujeitar-se à autoridade Eclesiástica. E à interpretação particular desta. Onde quer que este método não possa ser usado tal como entre os não católicos, a Igreja Católica Romana procura se estabelecer como fator controlador do governo (de preferência com a religião estatal) e em seguida confisca todas as cópias da Bíblia e as destrói. Os dissidentes são assassinados. Este modelo tem sido seguido pela Igreja Católica Romana durante séculos, com o maior sucesso.

O segundo método para eliminar a Bíblia é substituí-la por uma de orientação católica romana. Estas são, então, usadas com o objetivo de preencher qualquer lacuna deixada pelas Bíblias verdadeiras confiscadas.

Na história isso tem acontecido muitas vezes. Quando a Igreja Católica Romana viu ameaçada a popularidade contra a sua velha Bíblia Latina (chamada Vulgata que em latim significa comum), de 150 d.C., ela teve a sua própria Bíblia em latim traduzida dos manuscritos que haviam sido corrompidos em Alexandria, Egito). Esta obra foi imposta a um relutante erudito católico romano chamado Jerônimo e após sua publicação em 380 d.C foi pronta e vergonhosamente chamada Vulgata. Este livro imprestável permaneceu em uso durante 800 anos, até que a Igreja Católica Romana “eliminou a competição”, queimando todos os bons originais comuns junto com os seus próprios originais. Isto, é claro, aconteceu na Idade Média uma época de absoluto poder da Igreja Católica Romana. Até o dia de hoje, a maioria das pessoas ao ouvir aclamar a Vulgata Latina de 150 d.C, confunde erroneamente esta edição com a Vulgata Católica Romana de 380 d.C.

A maioria das novas traduções inglesas hoje disponíveis provêm desses mesmos manuscritos católicos romanos corrompidos. Nas mãos do homem comum não tem valor algum. Elas estão perfeitamente a salvo dos “poderes estabelecidos”.

O Rei Tiago, mesmo sabendo ou não, devolveu ao homem comum o seu tesouro mais precioso, a verdadeira Bíblia em inglês. ( A Igreja Católica Romana traduziu sua própria Bíblia para o inglês em Rhimmmes, França. Ela saiu imprestável). O Rei Tiago e o seu comitê de tradução jamais poderiam esperar que a sua nova tradução ultrapasse as regiões costeiras da Inglaterra, mas Deus e o homem comum se encarregaram de levá-la a todo o globo.

Atualmente o homem comum corre o sério perigo de ter sua Bíblia perfeita novamente arrebatada de suas mãos. Isso já está sendo atingido de duas maneiras diferentes. Primeiro, estão fazendo uma tentativa (e já há quase cem anos) de substituir fisicamente a Bíblia King James pelas bíblias traduzidas conforme os manuscritos católicos romanos corrompidos. Esses livros são impotentes e imprestáveis, perfeitos para o negócios. Infelizmente, a Bíblia King James tem sido atacada a té mesmo por homens salvos, professores e pregadores fundamentalistas, que até podem ser bem intencionados, mas admitem prazerosamente que a autoridade (católica romana como a autoridade papal) seja capaz de “corrigir “ o que a Bíblia lhes traz. Toda essa importante transição está acontecendo tanto nas igrejas como nos colégios bíblicos ( a crença na Bíblia e os colégios bíblicos portanto).

A Segunda área de conquista é o próprio cérebro do homem comum e é também executada em duas fases.

A primeira é a “fase supressiva”, na qual a vítima é bombardeada com tanta propaganda contra a Bíblia KJ que fica mentalmente impossibilitada de aceitar a Bíblia verdadeira e perfeita. Este método rouba-lhe do cérebro a Bíblia, mesmo que a tenha em mãos. Em outras palavras, sua Bíblia foi roubada do seu cérebro, embora não fisicamente (ainda!)

A Segunda fase é a da “lavagem cerebral”. Esta executada por pregadores, professores, e , especialmente pela “mídia cristã”. As estações cristãs de rádio praticamente já desistiram todas de usar a Bíblia King James. Elas têm “leituras bíblicas” memorização diária de versos e até mesmo narrações de natal do capítulo 2 de Lucas de qualquer Bíblia que não seja a King James. Isso rouba a memorização subconsciente da verdadeira Bíblia.

Para você ver, muitos pregadores que desprezam a Bíblia King James quando tentam pregar por uma nova versão, são confrontados por algum “iletrado e ignorante” (Atos 4:13) membro da igreja, que embora não podendo argumentar contra a propaganda favorável do pastor sobre as novas traduções, retruca: “mas isso não parece Bíblia”.

Ao ouvir constantemente outras versões lidas no rádio, TV ou em escolas cristãs, a geração mais nova de cristãos jamais gozará o benefício de saber subconscientemente com que a Bíblia se parece.

Então vemos que o verdadeiro inimigo da Igreja Católica Romano e do espírito totalitário desta igreja encontrado em alguns fundamentalistas não é exatamente a Bíblia. É a Bíblia no coração e nas mãos do homem comum. As mesmas pessoas que o diabo odeia e espera com elas poder encher o inferno. Sua Bíblia foi roubada de suas mãos? E quanto ao seu cérebro?



Capítulo 18

Pergunta – Alguém disse: “A Bíblia King James é a Palavra de Deus porque eu fui salvo através dela”. Esta declaração é correta?

Resposta – Não.

Explanação – A Bíblia é infalível e perfeita sem qualquer influência de pecador algum. Ao aceitar Cristo como nosso Salvador pessoal, nada conferimos à Escritura, embora Deus nos conceda a vida eterna.

Muitos têm sido conduzidos a cristo por alguém que usa outras versões. Certa vez falei com um homem que afirmava veementemente que a Bíblia Good News for Modern Man” (Boas Novas para o Homem Moderno) era a infalível Palavra de Deus porque alguém o havia conduzido a Cristo usando-a. Errado! O fato dele Ter sido salvo através da Bíblia Good News não corrigia sequer um dos grosseiros defeitos naquela versão.

Tenho um amigo que acredita ser a Bíblia King James a infalível e perfeita Palavra de Deus. Contudo ele foi conduzido a Cristo por alguém que a Living Bible ( Bíblia Viva). Será que a Bíblia Viva se tornou a Infalível Palavra de Deus no momento em que ele creu? Claro que não. Ela jamais foi perfeita, nem jamais o será. Mas se ela se tornasse perfeita porque alguém foi salvo através dela, não teria perdido o seu valor, quando ele preferiu usar a King James?

Assim podemos ver que a Bíblia King James, sem dúvida, é a infalível e perfeita Palavra de Deus, independente do que alguém tenha usado para levar você a Cristo. De fato ela ainda seria a perfeita e infalível Palavra e palavras de Deus, mesmo que não tivéssemos sido salvos.



Capítulo 19



Pergunta – As pessoas que crêem na Bíblia King James são “divisoras de igreja”?

Resposta – Não. A única igreja que um crente na Bíblia perfeita poderia dividir seria uma que não acreditasse que a Bíblia é perfeita.

Explanação – Algumas vezes as falsas acusações se baseiam em desentendimentos. Algumas vezes se baseiam em completa falsidade. A falácia de que as pessoas que crêem na Bíblia perfeita são divisoras de igreja baseia-se infelizmente em completa e maliciosa falsidade.

Lamentavelmente existem muitos cristãos que passaram pela traumatizante experiência de uma igreja dividida. Seria errôneo pretender que toda igreja dividida teve como causa algum crente na perfeita Bíblia King James. Igrejas se dividem por qualquer motivo, desde assuntos monetários até a questão da cor da pintura de um novo auditório. O fato é que aos cristãos lamentavelmente falta a graça encontrada em Romanos 14 e Lucas 17:1-5. Isso nada tem a ver com a Bíblia King James. Dizer que esta é a causa é ser muito desonesto.





Capítulo 20



Pergunta – Não são todos os crentes da Bíblia King James “imitadores?”

Resposta - Não.

Explicação – Nos últimos anos a edição de uma Bíblia foi eruditamente manuseada pelo Dr. Peter S. Ruckman. O Dr. Ruckman é um professor/pregador altamente educado, que aceita os manuscritos de Antioquia como autênticos e os vê com a ideologia antioquiana que aceita a Bíblia como perfeita.

O estilo do Dr. Ruckman é vigoroso com referência à autoridade da Escritura e o seu tratamento aos críticos da Bíblia é devastador. Sua atitude com relação à maioria das edições da Bíblia é cheia de graça, quando a muitos cristãos falta essa graça. Mas sobre o item singular da aut. Das escrituras sua atitude é semelhante a do apóstolo Paulo (2 Coríntios 10:10) e a do grande erudito inglês, John William Burgon.

Muito poucos apologistas da Bíblia perfeita sem as qualificações eruditas do D R tem assimilado o seu estilo caustico com trágicos resultados.

A grande maioria dos crentes da Bíblia King James não utilizam este estilo, simplesmente por não ser esse o seu estilo natural.



Capítulo 21



Pergunta – Os crentes da Bíblia King James não são adoradores da Bíblia? Deus não destruiu os originais por não querer que as pessoas os venerassem?

Resposta – Não e não.

Explanação – Muitos críticos da Bíblia perfeita ficaram muito frustrados nos últimos anos. Isto se deve ao fato de que o seu completo argumento tem sido sistematicamente destruído pelo fato histórico, seu próprio declínio de habilidade escolástica e a constante bênção da Bíblia King James pelo Espírito Santo.

Numa tentativa desesperada de atirar “lama” nos crentes bíblicos eles têm feito as duas declarações acima:

Será que os crentes da Bíblia King James adoram a Bíblia? Não. Eles não pregam a favor dela como o fazem a favor de Jesus Cristo.

Não existe sequer evidência para se dizer erroneamente que os crentes da Bíblia James adoram a Bíblia. Portanto, infelizmente a acusação é gerada na malícia não na sinceridade.

Será que Deus destruiu os originais a fim de evitar que os crentes da BKJ pudessem adorá-los um dia? Não. Nada poderia estar mais longe da verdade. Deus permitiu que os originais deixassem de existir porque o único valor dos mesmos estava em suas palavras, as quais ele preservou através de cópias. Logo que os originais serviram ao seu propósito e foram copiados deixaram de receber o interesse de Deus e do seu povo?

Se os originais de algum manuscrito aparecessem “miraculosamente” nos dias de hoje, eles seriam de pouco interesse aos crentes bíblicos, visto como eles agora não mais os consideram importantes.

Se alguém os venerasse, seria provavelmente a multidão que hoje lhe dá tanto valor – os críticos da Bíblia.





Capítulo 22



Pergunta – Os crentes da Bíblia King James não são uma seita?

Resposta – Não.

Explanação -





Capítulo 23



Pergunta – É heresia crer que a Bíblia King James é perfeita?

Resposta – Não.
Explanação – É divertido, embora alarmante que o crente da BKJ que crer ser a Bíblia inerrante seja chamado de “herege” pelas pessoas que afirmam crer que a Bíblia é inerrante.

“Heresia” conforme o Dicionário Webster é uma opinião ou doutrina contrária à verdade ou às crenças geralmente aceitas.

É igualmente aceito que a Bíblia é a perfeita Palavra de Deus. Tenho sempre dito às pessoas: “não creio que a Bíblia King James seja a inerrante palavra de Deus. Creio que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus. Mas se você pede que eu lhe dê uma cópia dessa Bíblia eu lhe darei uma Bíblia King James.

Os críticos da Bíblia King James crêem que a “Bíblia” é a inerrante Palavra de Deus. Mas peça-lhes que lhe dêem uma cópia da Bíblia inerrante na qual eles crêem e então descobrirá que ela não existe em parte alguma da terra.

Nós, os crentes da Bíblia King James, simplesmente cremos naquilo em que eles afirmam crer. E por isso somos chamados de “hereges”.

Realmente rótulo de “hereges” é designado mais para amedrontar os jovens para que fiquem longe da bíblia inerrante do que para definir os sentimentos dos denominadores. Os críticos da bíblia esperam que o temor de serem rotulados de “hereges” desencorajará os cristãos zelosos a crerem realmente no que os críticos afirmam crer.

De fato, se é geralmente aceito pelos fundamentalistas que a Bíblia é “a inerrante Palavra de Deus” e os críticos da Bíblia podem encontrar um erro em cada Bíblia que você lhe coloca nas mãos... quem é realmente herege?





Capítulo 24



Pergunta – Quem foi o Deão Burgon?

Resposta – Foi um notável erudito bíblico do século 19.
Explanação – Jonh William Burgon ((1813-1888) foi um homem de tremendo intelecto e se coloca entre homens tais como um Lancelote Andrews (1555-1626) e Robert Dick Wilson (1856-1930) em erudição. Ele tornou-se o Deão de Chichester e desde então ficou sendo conhecido como o “Deão Burgon”.

Dr. Burgon foi contemporâneo de Westcott e Hort. Ele foi um apologista do Textus Receptus e foi o causador da queda dos fracos argumentos de Westcott e Hort contra o mesmo. Ele cria, ao contrário de Westcott e Hort que devia embasar todas as conclusões sobre o sólido fundamento dos fatos em vez de sobre a areia da teoria. Ele não deixava pedra alguma que não fosse revolvida na busca da verdade. Assim como não omitia palavra alguma na defesa da verdade.

Sua séria erudição, rápido raciocínio e língua caustica expulsaram Westcott e Holt e todos os eruditos alexandrinos do campo de batalha. Seus argumentos contra o texto alexandrino e a favor dos últimos 12 versos de Marcos e outras posições questionadas provaram ser tão imbatíveis pela moderna erudição como o foram para os seus contemporâneos.

Hoje em dia o seu nome é sinônimo de defesa da Bíblia King James como os nome de Hills, Fuller e Ruckman. Ele é conhecido não apenas como um campeão da Bíblia Autorizada, mas suas obras são um exemplo do que a erudição honesta, objetiva e completa pode produzir.





Capítulo 25



Pergunta – Qual a diferença entre um “Homem do Textus Receptus” e um “Homem da King James”?

Resposta – Um “Homem Textus Receptus” tira os seus manuscritos de Antioquia e a sua filosofia do Egito.
Explanação – Com a pergunta 8 referente a Alexandria e Antioquia foi explicado que importamos duas coisas de cada uma dessas localidades. Importamos os manuscritos e a ideologia através da qual julgamos esses manuscritos.

De Alexandria recebemos os manuscritos corrompidos, adulterados pela mão de Orígenes. Recebemos também uma ideologia que acredita ser a Bíblia divina, porém não perfeita nem inerrante.

De Antioquia recebemos linha pura de manuscritos culminando no que é conhecido como Textus Receptus (Texto Recebido). Recebemos também a ideologia de que a Bíblia não somente é divina, mas perfeita, sem erros.

1. A maior parte dos críticos da Bíblia não crê que a Bíblia seja perfeita (ed. Alexandrina). Esses críticos usualmente também aceitam os manuscritos alexandrinos como superiores aos antioquianos.

2. Os crentes da Bíblia King James aceitam os manuscritos de Antioquia ou “Textus Receptus” como superiores aos de Alexandria. Eles também acatam a ideologia antioquiana pela qual aceitam a Bíblia como infalível e não crêem que ela contenha erros ou traduções incorretas nem que pode ser melhorada.

3. O homem do Textus Receptus também aceita os manuscritos antioquianos ou Textus Receptus como superiores aos alexandrinos, mas aceita esses manuscritos antioquianos, com uma visão da ideologia alexandrina.

Ele não aceita tradução alguma como perfeita e sem erro. Ele em geral sente que a Bíblia King James é a melhor tradução, mas pode ser melhorada. Ele em geral tropeça em Atos 12:4 e declara que a sua tradução é incorreta.

Essa contradição não é o resultado de um coração mau ou desonesto, mas muito mais de uma educação deficiente. Muitos dos homens do Textus Receptus foram ensinados pelos outros que haviam sido enganados ao aceitar inconscientemente a ideologia alexandrina.



Capítulo 26



Pergunta – Uma educação em colégio bíblico esclarece a controvérsia sobre o assunto da Bíblia perfeita?

Resposta – Não. Noventa e nove em cada cem vezes, uma educação em colégio bíblico pode confundir e até destruir a fé de um estudante da Bíblia perfeita.
Explanação – Há muitos benefícios numa educação em colégio bíblico. Um estudante pode aprender inestimáveis lições sobre como pastorear e plantar igrejas. Um estudante fraco em doutrina pode se firmar na fé, amizades e experiências dos dias do colégio bíblico geralmente perduram pela vida inteira.

Infelizmente a fé em que Deus tem uma Bíblia perfeita freqüentemente é, não uma vítima da educação colegial bíblica, mas uma beneficiária. A razão é simples. Muitos colégios bíblicos estão a cargo de homens muito sinceros, muitos dos quais amam realmente o Senhor, porém são vítimas do ensino alexandrino.

Outros, embora permaneçam próximos da família dos manuscritos apropriados ainda são inconscientemente afligidos com uma fé na Bíblia, a qual é enfraquecida pela ideologia alexandrina. Eles não conseguem mentalmente a crença de que aquela Bíblia que está em suas mãos seja realmente perfeita.

Algumas vezes até mesmo os eruditos que propalam aceitar “somente a Bíblia King James ”ou “somente o Textus Receptus” ainda são afligidos com essa moléstia. Desse modo, um estudante se encontra ele próprio confuso quando escuta sua corrigida em um colégio que afirma aceitar a Bíblia como perfeita. Muito freqüentemente ele sucumbe diante do ataque verbal e se torna também um crítico da Bíblia perfeita. Se ele não aceita a posição da escola em geral é rotulado de “fanático” e relegado ao ostracismo, quando não excluído.

Isso não significa que educação bíblica colegial não tenha suas vantagens, contudo significa que esta educação raramente fortalece a fé do estudante no sentido de que a Bíblia é perfeita.



Capítulo 27



Pergunta – Os cristão e os pregadores que usam outras Bíblias “odeiam Deus”?

Resposta – Não, embora alguns possam aborrecer o pensamento de estarem sujeitos a “um Livro”.
Explanação – Em Marcos 9:38-41 encontramos os discípulos transtornados com alguns que não o “seguiam”. Contudo, o Senhor ordenou-lhes que os deixassem em paz.

Deus quer receber adoração e amor de suas criaturas. Há muitos pregadores que, como estudantes de colégios bíblicos foram mal orientados com respeito à Bíblia King James. Eles podem muito bem amar Jesus cristo, mas através da ignorância e do uso da bíblia errada. Certamente eles não “odeiam Deus”.

Contudo tem sido provado que alguém que ama o Senhor e usa a bíblia errada, um dia deve encarar o assunto Bíblia e fazer a escolha entre a certa e a errada. Se escolhe “a certa”, sua fé é fortalecida e cessará de usar outras bíblias, em geral deixando de tentar “corrigir” a Bíblia enquanto lêem e pregam.

Alguns, entretanto, quando chega o momento da decisão, rebelam-se com o pensamento de que sua “Alma Mater” pudesse estar errada. Ouvimos um pregador dizer: “Aceito que o ensino da Bíblia King James é perfeito, mas não posso batalhar por ela porque minha “Alma Mater” não toma essa posição.

Algumas vezes eles avaliam o dano ao seu prestígio entre o pessoal de sua turma e sentem que não podem se aventurar a tomar posição a favor da perfeita Bíblia de Deus. Pode-se calcular o dano financeiro que um professor do colégio poderia experimentar se tomasse uma posição antioquiana numa escola alexandrina.

Infelizmente não se pode servir a Deus e a Mamon. Portanto, aquele que, por qualquer motivo, rejeita o ensino da Bíblia inglesa perfeita, em geral se torna antagonista com relação àqueles que dele discordam. Usualmente o seu desprezo é gerado mais como medida de defesa do que de que convicção intelectual. Contudo, ele nãos e atreve a revelar isso.

Pode acontecer que um cristão simplesmente e canse d e ficar em sujeição ao que considera um mero livro. Ele rejeita a autoridade da Escritura em sua vida. Devemos lembrar que os fariseus odiavam Jesus porque ele falava como quem tem autoridade (MT. 7:29) e não como os eruditos de seu tempo.



Capítulo 28



Pergunta – A Bíblia King James é inspirada ou preservada?

Resposta – Os manuscritos originais foram inspirados. A Bíblia King James representa aqueles manuscritos preservados até o dia de hoje.
Explicação –


Capítulo 29



Pergunta – Uma tradução pode ser inspirada?

Resposta – Sim. Deus tem inspirado várias.
Explicação –



Capítulo 30



Pergunta – A Bíblia King James é apenas uma tradução do Grego para o Inglês. Uma tradução não pode ser tão boa quanto os originais. Pode?

Resposta – Uma tradução pode não apenas ser tão boa quanto os originais, mas até melhor.
Explicação –



Pergunta 31 – Ainda posso encontrar fundamentos em outras Bíblias. Então como podem elas ser ruins?

Resposta – Quaisquer fundamentos encontrados em qualquer versão são mais puros e freqüentemente encontrados na Bíblia King James, de modo que a King James é a melhor de todas.
Explicação –


Pergunta 32 – Se a Bíblia King James é realmente perfeita, como podem tantos pregadores e eruditos estar errados a respeito dela?

Resposta – A maioria sempre está errada.
Explicação –



Pergunta 33 – O Espírito Santo não é incorretamente chamado “it” em Romanos 8:26 na Bíblia King James?

Resposta – Não. Nada há de errado com a tradução de “pneuma” em Romanos 8:26.
Explicação –



Pergunta 34 – A Bíblia King James, quando foi impressa pela primeira vez, não continha os apócrifos?

Resposta – Sim.
Explicação –



Pergunta 35 – Pode alguém ser salvo se usar outra Bíblia que não seja a King James?

Resposta – Sim.
Explicação –



Pergunta 36 – Os Pergaminhos do Mar Morto tornaram a King James obsoleta?

Resposta – Não. Eles a apoiaram.
Explicação –



Pergunta 37 – O que acontece se eu realmente tiver problemas com os “thee’s” e “thou’s” na Bíblia?

Resposta – O que? Leia-a de qualquer maneira.
Explicação –



Pergunta 38 – A Nova Versão King James está embasada nos manuscritos de Antioquia. Isso representa um melhoramento na Bíblia King James?

Resposta – Não.
Explicação –



Pergunta 39 – A Nova Bíblia Scoffield não é uma Bíblia King James?

Resposta – Não apenas a Nova Bíblia Scoffield deixa de ser uma Bíblia King James. Ela nem sequer é uma Bíblia Scoffield.

Explicação –



Pergunta 40 – A Nova Versão Internacional (NIV) merece confiança?

Resposta – Não.
Explicação -




Pergunta 41 – Eu soube que tem havido muitos manuscritos descobertos desde 1611, aos quais os tradutores da Bíblia King James não tiveram acesso. Isso fortalece ou enfraquece a King James?

Resposta – Eles fortalecem a King James.

Explicação -



Pergunta 42 – As traduções modernas não são mais fáceis de entender?

Resposta – Não. Algumas podem parecer mais fáceis de ler, porém não mais fáceis de entender.
Explicação -


Pergunta 43 – Não está o diabo por trás de toda a confusão e disputa sobre as versões da Bíblia?
Resposta – Sem dúvida alguma.
Explicação -



Pergunta 44 – Quem foram Westcott e Hort?

Resposta – Dois críticos não salvos da Bíblia.
Explicação -


Pergunta 45 – Pode uma pessoa da raça grega entender melhor o Novo Testamento Grego e, portanto, corrigir a Bíblia inglesa?
Resposta –

Explicação -


Pergunta 46 – O que é um “Ruck-maníaco”?

Resposta – Os críticos da Bíblia chamam “Ruck-maníacos” todos aqueles que discordam deles.

Explicação – Peter Sturges Ruckman nasceu em 1921. Ele passou anos estudando a história dos manuscritos da Bíblia. Recebeu doutorado em Filosofia da Universidade Bob Jones.

Fundou pessoalmente ou ajudou a fundar dúzias de igrejas. Ele é o fundador e presidente do Instituto Bíblico de Pensacola, em Pensacola, Flórida, onde treinou centenas de pregadores, missionários e leigos cristãos. E também foi o autor de mais de 40 livros e comentários bíblicos.

Ele é, sem dúvida, o mais conhecido campeão da Bíblia King James nesta geração. Ele é considerado um inimigo extremamente perigoso dos críticos da Bíblia que ensinam que Deus não preservou a Sua Palavra perfeita. (Apesar do Salmo 12:6-7).

Seu arsenal é um intelecto acima da média, anos de estudos dos manuscritos da Bíblia e uma pregação caustica. Seu estilo abrasivo de pregação ofende e até amedronta os gesticuladores “soldados do Senhor”, que morrem de medo de afundar num confronto com ele OU dos fatos que ele apresenta.

Todos os críticos da Bíblia afirmam que a Bíblia “é a perfeita Palavra de Deus sem qualquer mistura de erro”. Fazem esta afirmação para enganar as pessoas de suas congregações. Morrem de medo que um membro de sua congregação apareça com algum dos muitos livros do Dr. Ruckman e descubra a diferença entre alguém que “afirma” crer que a Bíblia é perfeita e aquele que realmente crê nisso.

Muitos cristãos, por conta própria, chegaram à conclusão de que a Bíblia King James é a absoluta e perfeita Palavra de Deus. Eles, na mais pura inocência, questionarão os “melhoramentos” feitos pelo seu pastor na Escritura e logo serão tachados de “Ruck-maníacos”. Em muitos casos eles jamais ouviram falar do Dr. Peter S. Ruckman.

Essa denúncia é uma simples, embora desesperada tática. Nenhum cristão deseja sentir-se culpado por “seguir um homem”. Portanto, os críticos da Bíblia racionalizam que se os crentes puderem ser acusados de “seguir um homem”, eles descartarão suas convicções e humildemente os seguirão.

Certa vez encontrei um pregador que rejeitava a idéia de se agrupar com crentes bíblicos porque estes poderia ser “Ruck-maníacos” e dizia: “não sigo homem nenhum”.

Isso parece muito piedoso. Mais tarde ele me informou que era “calvinista” (portanto seguia os ensinos de um homem chamado João Calvino).

Então, hoje em dia, qualquer pessoa que crê realmente que a Bíblia é a perfeita Palavra de Deus, sem mistura de erro, e consegue agir, em vez de apenas falar sobre a mesma, pode esperar ser tachado de “Ruck-maníaco” por alguém que se sente ameaçado pela sua fé e confiança.



Pergunta 47 – Que dizer sobre as “pepitas de ouro” encontrados somente no Grego?

Resposta – Por que procurar “pepitas de ouro”, quando se tem a mina inteira?

Explicação – Muitas das “pepitas de ouro” que os pregadores encontram no Grego existem apenas em suas mentes fantasiosas.

Primeiro, toda pessoa que crê que a Bíblia é a perfeita Palavra de Deus não acredita que ela possa ser melhorada por... ou mesmo por eles. A maioria dos homens que descobrem as “pepitas de ouro” estão cheios de uma humildade cheia de orgulho através da qual eles acreditam que Deus vai mostrar-lhes algo no Grego, que ninguém já terá encontrado. Então eles impressionam humildemente os seus confrades pregadores com uma monumental “citação” da língua original.

Sem levar em conta o que falam no púlpito, realmente a Bíblia é perfeita como está, em Grego ou em Inglês. Desse modo, eles nunca lêem a Bíblia ansiando que o Espírito Santo os ajude a entendê-la. Em vez disso, “oram” para que Ele lhes mostre um jeito melhor de traduzir alguma palavra grega.

Visto como o Espírito Santo nunca o faz, eles geralmente recorrem ao “Jogo do Grego”. Este jogo pode ser jogado por qualquer um. Mesmo que não tenham sido treinados na língua grega. Esclarecendo, tudo de que o pseudo-erudito precisa é se apropriar de sua “ Young’s Concordance” (Concordância do Jovem). Na parte traseira deste livro encontra-se uma lista das palavras gregas e hebraicas usadas na Bíblia. Sob a lista são dadas maneiras diferentes daquela em que essa palavra foi traduzida na Bíblia King James. Tudo que o crítico ansioso precisa fazer é intercalar as palavras usadas no Inglês. (continua em Por exemplo, p. 125).



Pergunta 48 – O “Textus Receptus” não surgiu antes de 1633. Então, como pode a Bíblia King James ter sido traduzida por ele, em 1611?

Resposta – Errado.
Explicação -



Pergunta 49 – É verdade que os tradutores da Bíbla King James não passavam de um bando de aspergidores de bebês?

Resposta – Não.
Explicação -



Pergunta 50 – A crença de que a Bíblia King James é a perfeita palavra de Deus é contrária à da “Alma Mater”. Que devo fazer?

Resposta – Você deve ser leal a Deus, O qual deve estar um pouquinho acima da sua “lista de lealdade” e do seu colégio.
Explicação –

Pergunta 51 – Não se trata de revelação progressiva crer que a Bíblia King James deve ser mais confiável dos que os originais?

Resposta – Não.
Explicação -



Pergunta 52 –Disseram-me que acreditar que a Bíblia King James é a perfeita Palavra de Deus não é uma “posição histórica”. É verdade?

Resposta – A posição “histórica” é aceitar a Escritura infalível e rejeitar qualquer outra que tente alterá-la.
Explicação -



Pergunta 53 – Deveria eu fazer uma edição das traduções da Bíblia?

Resposta – Só se você acreditar em algo fora dela.
Explicação –



Pergunta 54 – Não deveríamos respeitar a “erudição” de nossos muitos “doutores” na edição da Bíblia?

Resposta – Sim. Caso haja realmente erudição associada ao grau deles.
Explicação -



Pergunta 55 – Não deveríamos enfatizar nosso amor por Jesus Cristo, em vez de estar discutindo sobre traduções da Bíblia?

Resposta - Não existe melhor maneira de enfatizar o nosso amor por Jesus Cristo do que guardar a Sua Palavra de maneira ciumenta e zelosa.
Explicação - Podemos demonstrar o nosso amor por Ele de duas maneiras:

1) Qualquer método que considerarmos tão fraco é válido conforme a nossa visão (Levítico 10:1-3).

2) Esforçando-nos para guardar as admoestações escriturísticas de Cristo o mais estritamente possível.

Em João 14:23 uma das marcas identificadoras de alguém que O ama é desejar “guardar as suas palavras”. Você pode dizer: “Isto significa exatamente guardar as coisas que Ele disse para fazer”. Mas o fato é que nenhum “amor” é exigido para guardar suas afirmações, conforme se evidencia em João 8:51-52. O amor é exigido no sentido de guardar as suas “palavras”.

Novamente podemos argumentar que “isso se refere apenas ao original grego”. Mas, ora, essa declaração apenas nos conduz a uma armadilha bem mais perigosa. O exemplo escriturístico seguinte explicará melhor.

No livro de Jonas, está registrado que Jonas, enquanto fugia de Deus, foi engolido por um “grande peixe” (Jonas 1:17) Em Mateus 12:40, o “grande peixe” é identificado por Jesus como uma “baleia”. (Não estamos usando aqui argumentos genéticos, mas o valor das palavras de Cristo.

Estranhamente, nessa exata Escritura, os que proclamam ser capazes de “amar” Cristo e corrigir a sua Bíblia, furtam palavras de Sua boca.

Cada tradução moderna muda a palavra de Jesus, “baleia”, para “grande peixe”. Isto fazem os eruditos por terem aprendido em seu 7º grau de biologia que “baleia não é peixe”. Encarando não apenas a Bíblia como tendo uma aparente contradição (não com a própria, mas com o professor do 7º grau de biologia), mas também com o Salvador, que era tão desinformado e mal educado ao ponto de não saber que “baleia não é peixe”, e entram em pânico.

Correm até Mateus 12:40 e removem a palavra “baleia”, tanto da Bíblia (única regra de fé e prática) como dos lábios de Jesus (seu Senhor e Salvador).

A palavra grega usada para baleia em Mateus 12:40 é “ketos”. A palavra grega usada para peixe é “ichthus”. Não são a mesma coisa. Jesus usou a palavra grega ichthus em vários lugares na Escritura, como por exemplo, em Mateus 7:10 e 17:28. Certamente Ele também poderia tê-la usado em Mateus 12:40, se o quisesse.

O “esforçado” intérprete da Bíblia despreza duas verdades escriturísticas monumentais.

Primeiro, ele despreza o fato de que Jonas foi engolido por um “grande peixe”, especialmente preparado por Deus. Deve-se notar que Adão deu nome a todos os seres viventes, exceto a um. Deus deu às baleias os seus nomes em Jonas 1:21, ANTES. Adão nomeou o restante dos seres viventes, em Jonas 2:19-20, e uma predestinação (Jonas 1:17) da fundação da terra. Coisa nenhuma, nem mesmo um corregedor da Bíblia tomaria mais claramente.

A segunda verdade ignorada pelo pequeno “colaborador” de Deus é que mudando a palavra “baleia” para “peixe” na declaração de Jesus em Mateus 12:40, ele está desobedecendo a admoestação de Jesus feita em João 14:23, de “guardar as suas palavras” (corrigir a Bíblia é como “chapinhar” num pântano. Quanto mais nos esforçamos mais depressa afundamos).

Assim os autores da “New American Standard Version” (Nova Versão Standard Americana) e de New International Version (Nova Versão Internacional) a Nova Versão King James, as demais traduções modernas não apenas erram na tradução da palavra Ketos, mas em seu desafino ao mandamento de Jesus feito em João 14:23.

Então, quando Jesus diz uma coisa (baleia) e o nosso pastor, parente ou professor dizem outra (peixe), nós somos forçados pelos laços do amor a Cristo a rejeitar opiniões de homens, abraçando e defendendo as palavras de Jesus.



Pergunta 56 – O que devo fazer quando minha Bíblia e o meu léxico grego entram em contradição?

Resposta – Jogue fora o seu léxico.
Explicação -



Pergunta 57 – Erasmo, o editor do “Textus Receptus”, não era um “bom” católico romano?

Resposta – Erasmo, que editou o texto grego, que mais tarde seria conhecido como “Textus Receptus”, era um embaraço para o papa e um péssimo exemplo de “bom” católico romano.
Explicação – Desiderus Erasmus nasceu em 1466 e faleceu em 1536, com 70 anos de idade. Isso não era de modo algum uma façanha durante os dias em que as pragas, junto com as práticas médicas primevas, agiam juntas para limitar a média de idade da vida humana a 30-40 anos aproximadamente.
Seus pais faleceram vítimas da mesma praga, enquanto Erasmo ainda era um jovem. Ele e seu irmão foram então entregues aos cuidados de um tio, que logo os enviou a um mosteiro para se ver livre deles. Desse modo, o destino de Erasmo foi selado muito antes que ele pudesse dizer algo sobre o assunto.
O jovem Erasmo tornou-se bem conhecido pelos eu charme, urbanidade e inteligência e possuía um intelecto acima da média. Mais tarde ele optou por se tornar agostiniano pela simples razão de serem outros conhecidos como possuidores da melhor biblioteca.
Seu comportamento era um tanto bizarro para os moldes agostinianos. Ele se recusava a participar das vigílias, nunca hesitava em comer carne às sextas feiras e embora ordenado, jamais quis exercer a função sacerdotal. A Igreja Romana havia capturado o seu corpo, mas com toda certeza sua mente e coração ainda permaneciam intactos.

Erasmo ficou conhecido na história como um dos prolíficos escritores de todos os tempos. Foi um oponente verbal constante dos muitos excessos de sua igreja. Ele censurava o papado, o sacerdócio e as auto indulgências dos monges, declarando que os monges não tocavam em dinheiro, mas não eram tão escrupulosos com respeito ao vinho e às mulheres. Atacava constantemente o concubinato clerical e a crueldade com que a Igreja Católica Romana tratava os chamados “hereges”. Dizem que ele até salvou um homem da inquisição.

Um dos seus muitos escritos foi um folheto intitulado “Contra os Bárbaros” dirigido contra a ostensiva maldade da Igreja Católica Romana. Foi um crítico constante do Papa Júlio II (1503-1513) e da monarquia papal. Ele costumava comparar o papa líder das cruzadas com Júlio César. Ele é citado como tendo dito: “Como Júlio desempenha bem o papel de Júlio!” Ele também declarou: “Esta monarquia do pontífice romanos é a peste da cristandade”. Aconselhava a Igreja a “se livrar da Sé Romana”. Quando apareceu escrita uma sátira improvisada na qual o papa era retratado como indo para o inferno, apesar de anônima, quando foi distribuída a crença comum era de que o autor da mesma fora Erasmo. Foi-lhe oferecido um bispado na esperança de que este lhe aplacaria o seu criticismo, porém ele rejeitou o suborno.

Erasmo publicou cinco edições do NT em grego. Elas apareceram sucessivamente em 1516, 1519, 1522, 1527 e 1535. Suas duas primeiras edições não continham o verso 1 João 5:7, embora o registro fosse encontrado em muitos textos não gregos datados de 150 d.C. Erasmo quis incluir o verso, mas sabia do conflito que este provocaria, caso ele o fizesse sem Ter pelo menos um manuscrito grego com autoridade. Depois da publicação de sua Segunda edição do NT, a qual, como a primeira, constava do NT grego e de sal própria tradução latina, ele decidiu 1 João 5:7 em sua próxima edição, se pelo menos um manuscrito grego pudesse ser encontrado contendo este verso. Os oponentes da leitura de hoje afirmam erroneamente que os dois manuscritos encontrados haviam sido especialmente produzidos com o exato propósito de atender a exigência de Erasmo, acusação essa jamais confirmada e nem apoiada no tempo da obra de Erasmo.

A Igreja Católica Romana criticou sua obras opor ter ele recusado a usar a tradução latina de Jerônimo, a qual ele dizia ser inexata. Ele se opunha à obra de Jerônimo em, duas áreas vitais.

Ele detectou quer o texto grego havia sido corrompido no século 4. Ele sabia que a tradução de Jerônimo havia sido baseada apenas no manuscrito alexandrino o Vaticanus, o qual fora escrito no século 4.

Ele também divergia de Jerônimo na tradução de certas passagens que eram vitais à autoridade exigida pela Igreja Católica Romana. Jerônimo entregou Mateus 4:17 assim: “fazei penitência, porque está próximo reino dos céus”. Erasmo divergia, traduzindo como: “arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus”.

Erasmo foi também um potente defensor tanto de Marcos 16:9-20, como de João 8:1-21. O zelo com o qual nossos atuais eruditos modernos parecem não encontrar.

Possivelmente, o maior presente de Erasmo à humanidade foi a sua atitude com relação ao homem comum. Na rígida sociedade “classista” em que viveu, ele foi um incansável advogado da entrega da Escritura nas mãos do homem comum. Enquanto a Latina de Jerônimo havia sido traduzida sob as ordens da hierarquia romana, Erasmo traduziu a sua Latina com o propósito expresso nas mãos do povo comum do seu tempo. Uma prática que a Igreja católica Romana sabia ser perigosa aos seus planos de controlar as massas.

Erasmo é citado ao dizer: “vocês acham que as Escrituras são destinadas apenas aos perfumados?” “Aventuro-me a pensar que qualquer pessoa que possa ler a minha tradução em casa dela tirará proveito”. Ele declarava corajosamente que ansiava por ver a Bíblia nas mãos do fazendeiro, do alfaiate, do viajante e do turco”. Mais tarde, para espanto de seus confrades da classe mais alta, ele acrescentou: “dos maçons, das prostitutas e dos rufiões”, a essa declaração.

Conhecendo o seu desejo de ver a Bíblia nas mãos do povo comum não parece surpreendente que Deus viesse a usar o seu texto grego como base à Bíblia inglesa que foi traduzida tendo em vista o homem comum, a Bíblia King James.

Dizem que “Erasmo colocou de pé o ovo que Lutero chocou”. Existe provavelmente muito mais verdade nesta declaração do que se possa casualmente discernir. Pois os reformadores foram equipados com a Bíblia de Erasmo, seus escritos e sua atitude de resistência à intimidação católica romana. Sobre Lutero ele dizia: “favoreço Lutero o mais que posso, pois minha causa está ligada à dele em toda a parte”. Ele escreveu várias cartas a favor de Lutero sempre concordando de todo o coração com ele em que a salvação era inteiramente pela graça e não pelas obras.

Mesmo quando pressionado pelos seus superiores, Erasmo recusou-se a denunciar Lutero como herege. Se mele tivesse dirigido o poder de sua pena contra Lutero, provavelmente Ter-lhe-ia causado muito mais dano do que as impotentes ameaças que o papa e os seus espíritos malignos foram capazes de causar. Nesse caso, sua única discordância a doutrina de Lutero foi sobre a predestinação, o que o deixou pronto a criticar o reformador com pena e tinta.

O maior de dissensão com a Igreja Romana era sobre a sua doutrina de salva. Pelas obras e os dogmas da Igreja. Ele ensinava que a salvação era um assunto pessoal entre o indivíduo e Deus e somente pela fé. Reclamava contra o sistema romanos de salvação dizendo: “Aristóteles está tão em voga que dificilmente as igrejas estão tendo de interpretar o evangelho”.

Qual era o evangelho ao qual Erasmo se referia? Deixemo-lo falar por si mesmo:

“Nossa esperança é na misericórdia de Deus e nos méritos de Cristo”. sobre Jesus Cristo ele declarava: “Ele... pregou os nossos pecados na cruz e selou a nossa redenção com o seu sangue”. Ele declarou corajosamente que nenhum rito da Igreja era necessário para a salvação individual. “o caminho de entrada no paraíso”, dizia ele, “é o caminho do ladrão arrependido, dizendo simplesmente: isto vos será feito. “O mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.

Com respeito à seita mais bíblica da época, os Anabatistas ele lhes dedicava uma grande dose de respeito. Ele os mencionou nos idos de 1523, muito embora fosse ele próprio freqüentemente chamado de “o único Anabatista do século 16”. Ele declarava que os Anabatistas com os quais se identificaria se auto denominariam “Batistas”. “Ironicamente Erasmo foi a primeira pessoa a usar o termo fundamentalista”.

Então vemos que quando Erasmo faleceu, no dia 11.07.1536, ele levava uma vida que dificilmente poderia ser apontada como exemplo do que seria chamado de “um bom católico”.

Mas talvez o maior cumprimento, embora velado, que a natureza independente de Erasmo recebeu, veio em 1559, vinte e cinco anos após sua morte. Foi quando o Papa Paulo IV colocou os escritos de Erasmo no “Index” de livros proibidos aos católicos romanos.



modernos



Pergunta 58 – Quantos erros são encontrados na Bíblia King James?

Resposta – Nenhum.

Explicação – Nenhuma.



Pergunta 59 – Desejo obter sucesso em meu círculo de amigos. Uma posição em favor da Bíblia King James viria em detrimento à minha futura promoção. O que devo fazer?

Resposta – Posicione-se a favor da Bíblia de Deus e confie nEle para promovê-lo, ou então venda a sua integridade e seu ... aos seus companheiros, como um cão o faz por um osso. A escolha é sua.



Pergunta 60 – O que dizer de uma contradição que pode ser explicada com sucesso?

Resposta – Você deve aceitar a perfeição da Versão Autorizada, pela fé.

Explicação -



Pergunta 61 – E se realmente houver erros na Bíblia King James?

Resposta – Então fica a seu critério descobrir o livro do qual Deus fala no Salmo 12:6,7 e Jesus fala em Mateus 24:35.

Explicação -



Pergunta 62 – Estou convencido de que a Bíblia King James é a infalível Palavra de Deus. O que devo fazer agora?

Resposta – Haja conforme a sua crença nela.
Explicação -



Apêndice 1 – João 25:15-17 – Agape versus Phileo.


Apêndice 2 – Glossário de Nomes nos Textos



Tradução Mary Schultze, junho 2000

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